O departamento jurídico do Palmeiras corre contra o tempo para reverter a suspensão de duas partidas determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJD) ao técnico Luiz Felipe Scolari. O clube de Palestra Itália quer um novo julgamento ao treinador.
"De uma forma geral, o julgamento foi muito estranho e não transcorreu de forma técnica. Estranhamos bastante o fato de o STJD não ter aceitado nossa prova de áudio.
Era a prova mais eficaz e contundente da defesa", afirmou o advogado do departamento jurídico de futebol, André Sica, em entrevista ao site oficial do clube.
Felipão foi julgado pela expulsão contra o São Paulo, no dia 19 de setembro. Na ocasião, ele foi excluído da partida ainda no primeiro tempo. No relatório, o apitador José Henrique de Carvalho descreveu que recebeu o ofensa "árbitro de m..." do comandante alviverde.
"Considerando que se tratava de uma suposta infração cometida verbalmente, a prova de áudio era essencial para comprovar a inexistência da infração.
Houve um claro cerceamento de defesa, que leva à nulidade do julgamento", emendou André Sica.
O departamento jurídico do Palmeiras alega que outros casos semelhantes ao de Felipão foram tratados anteriormente sem o mesmo resultado. "Não é comum o rigor com que o STJD julgou o Felipão.
A grande maioria dos técnicos, na mesma situação, são absolvidos ou levam penas mais brandas. O STJD também desconsiderou a primariedade do Felipão, que serve como atenuante, e aplicou a pena com se o técnico fosse reincidente.
Vamos mover os esforços que estiveram ao nosso alcance e recorrer dessa decisão", completou André Sica.
Se o gancho for mantido, Felipão não poderá ficar no banco nas duas próximas partidas do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, contra Avaí, no Pacaembu, e Botafogo, no Engenhão.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar