Inicialmente, o presidente Marcelo Teixeira queria receber à vista a parte do Santos, mas os portugueses propuseram cinco parcelas. À noite, os santistas fizeram nova proposta: três parcelas, sendo a primeira de 1 milhão de euros (cerca de R$ 3,7 milhões) imediatamente e as outras duas de 1,5 milhão de euros (R$ 5,55 milhões), em dezembro deste ano e em março de 2005, respectivamente.
O presidente do Santos ainda tentou cobrir a proposta do Porto e ficar com a outra metade dos direitos federativos do atleta, mas Diego e seu pai, Djair Cunha, se mantiveram firmes na decisão de o jogador se transferir para a Europa. Teixeira deixou o local às 14 horas, bastante irritado. Djair Cunha comentou, no final da tarde: “Não é que o presidente Marcelo Teixeira queira ou não; chegou o momento.”
Há um ano o Tottenham propôs US$ 12 milhões – cerca de R$ 36 milhões – pelo jogador. Teixeira não aceitou e fez acordo para a prorrogação do contrato. O pai do meia teve sua participação nos direitos federativos elevada de 40% para 50%. Se Diego tivesse sido vendido naquela oportunidade, o clube ficaria com US$ 7,2 milhões (R$ 21,6 milhões), bem mais que os US$ 4,8 milhões (R$ 14,4 milhões) que receberá agora.
Diego deixou a reunião sem falar com os jornalistas, como fizera pela manhã, quando se apresentou no CT Rei Pelé. Passou cerca de 15 minutos conversando com os colegas, como sempre brincou com o amigo Robinho e depois passou mais 20 minutos em reunião com Vanderlei Luxemburgo. “Se fosse eu, com 19 anos e jogador de seleção que busca espaço, investiria mais no futebol brasileiro”, disse Luxemburgo, que definiu Elano como o substituto de Diego. Nesta quinta, contra o Coritiba, às 20h30, na Vila Belmiro.
Estadão
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