Em cumprimento à mandado de busca e apreensão expedido pelo Juiz de Direito da comarca de Itaquirai, doutor Eguiliell Ricardo da Silva, a Policia Militar de Mato Grosso do Sul mobilizou 213 policiais militares para realizar operação no acampamento do MST, denominado Antonio Irmão, localizado na MS 487, próximo à interseção com a BR 163, entre os municípios de Navirai e Itaquirai.
A operação que começou as 5 horas da manhã desta terça-feira contou com o efetivo de policias do 12º BPM de Naviraí, CIGCOE de Campo Grande e 3º BPM de Dourados.
O objetivo da operação era localizar e apreender mercadorias, na sua maioria produtos alimentícios, que foram saqueados de um caminhão da empresa Zaeli, na ultima sexta-feira (18) na BR 163 próximo a cidade de Itaquiraí. No total foram saqueados 15 toneladas de alimentos. Além dos produtos, a PM buscou também apreender armas e instrumentos utilizados pelos sem terra para realizar o furto.
Com a chegada dos policiais no acampamento, os acampados soltaram rojões para avisar os demais acampados da presença dos policiais no local. Em conversa com os acampados, os policiais explicaram o motivo da operação e pediram a cooperação dos acampados.
Todos os barracos dos acampamentos foram revistados pelos policiais e acompanhados por cada morador do local. Em quase todos os barracos foram encontrados os produtos saqueados ( arroz, feijão, potes de azeitonas, temperos, amendoim, sal, etc...).
Em um barraco fechado os policiais encontram uma grande quantidade de alimento, o que se presume que o local era utilizado como um tipo de armazém dos alimentos.
A operação durou cerca de 3 horas, onde foi recuperada uma boa parte da carga saqueada, também foram apreendidas varias armas brancas (facas, facões e foices).
Segundo Major Jose Maidana, comandante do 12º BPM de Naviraí, todos os alimentos recuperados foram levados para a delegacia de Policia Civil de Itaquiraí, onde será feito o flagrante e a devolução dos alimentos ao proprietário. Os sem terras alegam ter feito o saque ao caminhão por não terem nada para comer no acampamento. Segundo eles a dois meses eles estão sem receber as cestas básicas doadas pelo governo. “Nos estamos passando fome” diz os acampados.
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