Dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Esta dada foi criada em 1988, durante Encontro Mundial de ministros de Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. O objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, pessoas vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV (proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus) e outros segmentos da população para uma reflexão sobre a epidemia. A data simboliza, também, a solidariedade entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação.
A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo pelo HIV. A transmissão ocorre por meio do contato com sangue, sêmen, secreção vaginal ou leite materno da pessoa doente. O vírus destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo –, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. Vale destacar que suor, lágrima, beijo no rosto ou na boca e uso comum de sabonete, toalha, copos ou talhares, entre outros, não transmitem a doença.
No Brasil, o primeiro caso da doença foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano, começou a mobilização nacional de luta contra a epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi
Em 1996, com o início da distribuição gratuita de medicamentos aos brasileiros que necessitam do tratamento de aids, houve um aumento na sobrevida e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com HIV. Apesar dessa ação importante e de outras que servem de motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública.
O Boletim Epidemiológico 2009 (preliminar), divulgado pelo Ministério da Saúde, na semana passada, aponta que a estimativa de infectados pelo HIV (2006) era de 630 mil pessoas com uma prevalência de infecção na faixa etária de
Ainda de acordo com o documento, os casos acumulados de aids (
Mesmo com a medicação gratuita, a aids já causou o óbito (
A epidemia no Brasil é considerada estabilizada, com cerca de
O Boletim ainda revela que, apesar de 90% dos municípios brasileiros terem menos de 50 mil habitantes (4.982 municípios), eles concentram apenas 34% da população e 11% do total de casos de aids identificados no país.
Dos casos de aids acumulados de 1980 até junho de
No início da epidemia para os dias atuais houve uma queda considerável da razão entre homens e mulheres: em 1986, eram 15 casos de aids em homens para cada caso em mulheres e, a partir de
A transmissão por drogas injetáveis apresentou uma acentuada redução tanto em homens quanto
O Brasil reduziu em 41,7% a incidência de casos de aids em crianças menores de cinco anos de idade de
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