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Há 22 anos Brasil participa do Dia Mundial de Luta Contra a Aids

1 Dez 2009 - 08h51

Dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Esta dada foi criada em 1988, durante Encontro Mundial de ministros de Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. O objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, pessoas vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV (proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus) e outros segmentos da população para uma reflexão sobre a epidemia. A data simboliza, também, a solidariedade entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação. 

 

 

A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo pelo HIV. A transmissão ocorre por meio do contato com sangue, sêmen, secreção vaginal ou leite materno da pessoa doente. O vírus destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo –, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. Vale destacar que suor, lágrima, beijo no rosto ou na boca e uso comum de sabonete, toalha, copos ou talhares, entre outros, não transmitem a doença.

 

 

No Brasil, o primeiro caso da doença foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano, começou a mobilização nacional de luta contra a epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi em São Paulo , com a criação da Coordenação Estadual de DST/Aids pelo governo estadual e a mobilização de ativistas de ONGs de pessoas vivendo com o HIV.

 

 

Em 1996, com o início da distribuição gratuita de medicamentos aos brasileiros que necessitam do tratamento de aids, houve um aumento na sobrevida e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com HIV. Apesar dessa ação importante e de outras que servem de motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública.

 

 

O Boletim Epidemiológico 2009 (preliminar), divulgado pelo Ministério da Saúde, na semana passada, aponta que a estimativa de infectados pelo HIV (2006) era de 630 mil pessoas com uma prevalência de infecção na faixa etária de 15 a 49 anos, de 0,61 % sendo que deste percentual: 0,41% são do sexo feminino e 0,82% do masculino.

 

 

Ainda de acordo com o documento, os casos acumulados de aids (1980 a junho de 2009) chegaram a 544.846 com o agravante de que em 2007 foram notificados 33.909 casos novos e, em 2008, o número aumentou para 34.480 no País – estes dados significam um aumento na taxa de incidência de 17,9 para 18,2 por 100.000/hab.

 

 

Mesmo com a medicação gratuita, a aids já causou o óbito (1980 a 2008) de 217.091 brasileiros, onde somente no ano passado morreram 11.523 pessoas com aids.

 

 

A epidemia no Brasil é considerada estabilizada, com cerca de 33 a 35 mil casos por ano. Entretanto, o ministério alerta que enquanto em municípios com mais de 500 mil habitantes houve um decréscimo da taxa de incidência, nos municípios com menos de 50 mil habitantes, a mesma taxa teve crescimento.

 

 

O Boletim ainda revela que, apesar de 90% dos municípios brasileiros terem menos de 50 mil habitantes (4.982 municípios), eles concentram apenas 34% da população e 11% do total de casos de aids identificados no país.

 

 

Dos casos de aids acumulados de 1980 até junho de 2009, a região Sudeste é a que tem o maior percentual (59,3%) e a Centro-oeste ocupa o quarto lugar com uma concentração de 5,7% dos casos no Brasil. Neste mesmo período, foram identificados 356.427 (65,4%) casos da doença no sexo masculino e 188.396 (34,6%) no sexo feminino.

 

 

No início da epidemia para os dias atuais houve uma queda considerável da razão entre homens e mulheres: em 1986, eram 15 casos de aids em homens para cada caso em mulheres e, a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Entre homens que fazem sexo com homens, ocorre uma tendência de estabilização na proporção de casos, em média 28% a partir de 2000. Contudo, na faixa etária de 13 a 24 anos do segmento, observa-se um aumento na proporção de casos. Em mulheres, o predomínio da forma de transmissão é heterossexual em toda a série histórica.

 

 

A transmissão por drogas injetáveis apresentou uma acentuada redução tanto em homens quanto em mulheres. Nos homens caiu de 22,6%, em 1997, para 7,4%, em 2007. Nas mulheres, a queda foi de 10,2%, em 1997, para 2,6%, em 2007.

 

 

O Brasil reduziu em 41,7% a incidência de casos de aids em crianças menores de cinco anos de idade de 1997 a 2007. O coeficiente de mortalidade também caiu cerca de 70,0% (em 1997, o coeficiente de mortalidade era de 2,0 por 100 mil habitantes caindo para 0,6, em 2007). A taxa de incidência de aids nessa faixa etária é utilizada para monitorar rotineiramente a transmissão vertical do HIV, pois praticamente representa o total de casos (93,9% das notificações).

 

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