Uma manicure de 21 anos é suspeita de matar o filho ao dar à luz no banheiro em que trabalhava, quinta-feira (17), em Dourados. Ela foi presa em flagrante por homicídio qualificado pelo motivo torpe e pelo emprego de asfixia e está internada.
Após dar à luz, a jovem pediu socorro ao Samu, disse que o bebê havia nascido morto e ambos foram encaminhados ao Hospital da Vida. A Polícia Civil foi acionada e no primeiro momento, a manicure confirmou a versão dada aos socorristas e falou ainda que "não sabia que estava grávida", pois usava DIU e "há dois anos não tinha relações sexuais".
Os policiais não acreditaram na versão dela, fizeram mais perguntas e ela então contou que trabalhava normalmente, passou a sentir dores e quando estava sozinha no salão, foi ao banheiro. Ao ver que a criança nascia, a puxou pela cabeça e viu o cordão umbilical enrolado ao pescoço.
Conforme a polícia, a manicure "não se esforçou em nenhum momento para tirá-lo [o cordão umbilical], pelo contrário, o puxou no sentido do pescoço da criança, no sentido de apertar ainda mais, tendo ciência de que isso poderia ceifar a vida dele".
A jovem falou ainda à polícia que o bebê não chorou, que ela mesma retirou a placenta, que não cortou o cordão umbilical sabendo das consequências e que fez isso com medo de ser expulsa de casa se a mãe dela descobrisse que estava grávida. "Medo, rejeição, medo de ser mandada embora da casa onde mora com a mãe".
A manicure tem uma filha de 3 anos e a gravidez do filho que matou era fruto de uma relação, segundo relatos dela à polícia, com um homem que não mora em Dourados e a pediu que abortasse quando soube da gestação.
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