A Câmara dos Deputados vive um impasse por conta do Código Florestal. Inicialmente prevista para esta terça-feira, 17, e depois adiada para a última semana de maio, a previsão para a votação permanece uma incógnita. A semana começou com a pauta do plenário da Câmara trancada por 11 medidas provisórias. Oito delas vão perder a validade até 1º de junho.
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a base aliada vai tentar votar todas as MPs, mas a prioridade sãos as de número 517/10, 520/10 e 521/10.
A votação do Código Florestal foi adiada na quinta-feira passada, após os deputados passarem cerca de 13 horas discutindo em sessão extraordinária. Somente por volta das 22 horas o relator Aldo Rebelo (PCdoB) apresentou o texto ao plenário, após ter negociado itens com lideranças dos partidos e com o governo.
Porém, líderes do governo, como o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e o próprio Vaccarezza, consideraram melhor adiar a votação pois houve mudanças de última hora no texto apresentado pelo relator, Aldo Rebelo (PCdoB) no plenário.
Agora, o governo busca um acordo efetivo para evitar a inclusão de alterações não negociadas no plenário. Ocorre que as votações das medidas provisórias podem enfrentar obstrução, porque até os partidos da base aliada do governo cobram o cumprimento do acordo para votação do novo Código Florestal antes das MPs.
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