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Brasil

Sobe para 11 número de mortos, vítimas de atirador em escola do Rio de Janeiro

7 Abr 2011 - 12h01

A Secretaria da Saúde do Rio de Janeiro já contabilia onze mortes depois de homem invadir armado escola do município. As vítimas são 10 meninas e um menino. Outras 18 pessoas estão feridas.

Contando com o atirador, que se matou após ser surpreendido pela Polícia, que fazia blitz na região, 11 pessoas morreram.

O autor dos disparos foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 24, ex-aluno da escola municipal Tasso da Silveira. Ele entrou dizendo que daria uma palestra. Em seguida, passou a atirar contra os alunos, dentro das salas de aula.

O colégio fica na região de Realengo, zona oeste do Rio, e atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos - da 4ª a 9ª série. Só no período matutino, são 400 alunos.

Segundo o jornal O Globo, o atirador Wellington Menezes de Oliveira morava há até pouco mais de um ano na Rua Jequitinhonha, em Realengo, que fica a cerca de um quilômetro do colégio. Depois, ele se mudou para Sepetiba. Vizinhos que conheciam a família disseram que ele era muito retraído, ficando quase sempre isolado. Wellington era filho adotivo de uma família que tinha outros cinco irmãos.

Ele teria ficado abalado porque a mãe adotiva morreu de enfarte. A promotora de vendas Elda Lira, de 55 anos, disse que os vizinhos estão todos chocados: "Nós sempre tivemos um relacionamento ótimo com a família e os irmãos dele, mas ele era muito isolado.

A irmã de criação de Wellington, Roselaine, de 49 anos, conta que ele morava sozinho em Sepetiba. Em entrevista à Rádio BandNews, ela afirmou que não via o irmão há sete meses. "Na época da eleição, ele veio aqui. Achamos estranho que ele estava com a barba muito grande. Chamei para almoçar, ele não queria. Falava muita besteira. Ele só ficava na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado", disse Roselaine. 

De acordo com testemunhas, Wellington teria disparado pelo menos 50 tiros e estaria com duas armas. Todo de preto, ele ainda vestia luvas e colete à prova de balas.

Paulo César Gomes, de 47 anos, é marido de uma professora da escola que teve a sala invadida pelo atirador. Ela ligou para ele por volta das 8h15m relatando o que estava acontecendo e dizendo que não conseguia entrar em contato com os número dos bombeiros nem da polícia. Paulo César saiu de casa do jeito que estava e, quando chegou ao colégio, os policiais já estavam lá. "Quando entrei, vi uma situação estarrecedora. Muito sangue e, quando vi uma menina de aproximadamente 15 anos atingida com um tiro na cabeça, fiquei em choque. Minha mulher está bem, mas alguns alunos dela morreram", conta Paulo.

Wellington deixou uma carta, que de acordo com a PM, continha frases desconexas, inconpreensíveis e com teror fundamentalista. Ele menciona o islamismo e até mesmo práticas terroristas.

Um policial militar que dava apoio a uma fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários, em Realengo, na zona oeste do Rio, foi quem rendeu Wellington.

Segundo informou o Detro, equipes do órgão atuavam na Rua Piraquara, perto da escola, quando uma criança se aproximou com o rosto baleado e avisou que havia um homem atirando dentro da colégio. Os PMs do Batalhão de Polícia Rodoviária foram imediatamente para o local.

Lá, encontraram as crianças trancadas nas salas de aula e Wellington subindo a escada em direção ao terceiro andar da escola. O policial atirou na perna do criminoso e pediu que ele largasse a arma. O atirador caiu no chão e se matou com um tiro na cabeça, ao ser rendido . (Informações do O Globo)

Ao portal G1, uma das alunas da Escola Municipal Tasso da Silveira lembrou dos momentos de terror na unidade. Aos 12 anos, ela viu o atirador entrar na escola e estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que Welligton Menezes de Oliveira entrou na escola.

“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.

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