O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande – STICCG pediu ao Ministério Público do Trabalho, investigação da demissão de 180 funcionários do JBS/Bertin, na semana passada. O vice-presidente da entidade, Vilson Gimenes Gregório protocolou na sexta-feira documento no setor de fiscalização, para que o órgão pública interceda em favor dos trabalhadores, que teriam sido demitidos por razões políticas. “Nós entraríamos em greve nesta terça-feira, na empresa, por descumprimento de acordo firmado conosco”, comentou o sindicalista.
No documento ao MPT o sindicato explica que realizou assembléia geral dia 24 de agosto, com trabalhadores do Bertin que teriam autorizado o sindicato a deflagrar greve na empresa por descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho 2010/11. Depois disso a entidade enviou ofício à empresa notificando a decisão tomada pelos trabalhadores. “Temos informações de que a empresa teria feito a demissão dos 180 funcionários e que ouros mais seriam demitidos caso a greve se confirmasse”, comentou Gimenes.
“Não temos dúvida de que a empresa está praticando ato anti-sindical, uma vez que está ameaçando os trabalhadores e trabalhadoras de sua indústria a não participarem da greve noticiada pelo sindicato que os representa”, argumenta o sindicato no documento encaminhado ao Ministério Público do Trabalho.
“Assim, esta entidade irá às últimas conseq�?ências para defender os direitos dos trabalhadores e acabar com essa prática anti-sindical, pois é inadmissível que, para tentar impedir a livre organização dos seus funcionários, uma empresa do porte do JBS, use de chantagem e da coação, deve ser dado um basta nisso”, afirma o sindicalista no documento. O sindicato pediu urgência na fiscalização do frigorífico que ameaça demitir novos funcionários.
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