Em um ano eleitoral, o reajuste salarial no Estado de São Paulo, superou o salário mínimo nacional, com o reajuste salarial sendo superior a 10,89% e chegando a R$ 560,00.
Desde de 2007, São Paulo adotou o um salário mínimo regional a exemplo do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e do Paraná, o piso mais alto do país, de R$ 605,52 para os trabalhadores rurais e de R$ 610,12 para empregados domésticos e dos setores de comércio e serviços. Na avaliação do movimento sindical da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Mato Grosso do Sul tem todas as condições para implantar o piso regional no valor de R$ 550 mensal. Para o dirigente da UGT e secrétário geral do Sindmassa-MS, Fábio Alex Bezerra Salomão, iniciativa semelhante poderia ser adotado pelo atual governador ou ser proposto pela Assembléia Legislativa do Estado. Na avaliação do dirigente, a medida contribuíria para uma melhor distribuição de renda em Mato Grosso do Sul, funcionando como compensão a renúncia fiscal superior a R$ 2,5 milhões de reais previstas este ano. A medida também possibilitaria ganhos reais de salário, pois o mínimo regional serviria de referencia nos acordos ou convenções coletivas de trabalho, que sempre tem como balizamento o piso nacional, não importando as condições de trabalho regional. "As centrais sindicais do Estado e os parlamentares devem cobrar esta bandeira, já ventilada na gestão do ex-governador Zeca do PT, mas que ficou fora da pauta política em razão da pressão do setor empresarial", comenta.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar