O governo das Filipinas já retirou do país suas tropas, composta por 51 homens, atendendo à exigência dos insurgentes, que ameaçavam matar o civil.
O filipino seqüestrado no Iraque foi entregue à embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Bagdá e goza de "boa saúde". "Está aí dentro e em boa saúde", declarou um diplomata, que pediu o anonimato.
A embaixada está situada no bairro Mansur (sudoeste de Bagdá). O diplomata acrescentou que sua embaixada publicará um comunicado sobre as circunstâncias da libertação de Angelo dela Cruz, motorista de caminhão de 46 anos, pai de oito filhos e que esteve ameaçado de ser decapitado por seus seqüestradores.
A informação da libertação foi divulgada pela rede de televisão Al-Arabya. A retirada das tropas filipinas foi criticada pelos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, a atitude enviaria "um sinal errado aos terroristas".
A emissora de televisão árabe Al-Jazira exibiu um vídeo que mostrava o refém pedindo ao governo de Manila para que retirasse suas tropas do país. O canal havia mostrado, dias antes, um primeiro vídeo no qual aparecia o filipino junto a um grupo armado que ameaçava executá-lo caso as tropas filipinas não fossem retiradas do Iraque.
Em um discurso exibido pela televisão nacional, Macapagal Arroyo agradeceu a todos os filipinos e estrangeiros que facilitaram as negociações e permitiram a libertação deste civil, um caminhoneiro de 46 anos e pai de oito filhos. "Foram momentos de tormento e triunfo", disse a presidente, depois de defender sua decisão de retirar as tropas filipinas do Iraque para assegurar a vida do refém.
O autodenominado "Exército Islâmico do Iraque" seqüestrou Angelo dela Cruz quando ele dirigia um caminhão carregado de combustível para a Arábia Saudita, e deu como prazo até o dia 20 de julho para assassiná-lo se as autoridades filipinas não retirassem suas tropas do país árabe.
O governo de Manila, que tinha previsto retirar seus soldados em 20 de agosto, aceitou as condições, e na semana passada iniciou a retirada, que terminou na segunda-feira, um dia antes do ultimato dado pelos seqüestradores. A decisão não esteve isenta de polêmica e ganhou as críticas dos Estados Unidos e seus aliados, mas a presidente das Filipinas disse hoje que um milhão de trabalhadores filipinos trabalham no Oriente Médio, e que era uma prioridade salvar a vida de Angelo de la Cruz.
"Agora devemos comemorar as boas notícias, sem esquecermos que é preciso trabalhar para criar um mundo mais humilde e pacífico", concluiu Macapagal Arroyo em seu discurso à nação.
Terra Redação
Junte-se a nós no WhatsApp!
Toque no botão abaixo e entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp para receber atualizações em primeira mão.
EntrarLeia Também

CGE e AGE de MS estão entre as empresas premiadas no IIA May Brasil 2025

PF desmonta esquema nacional de venda de diplomas falsos usados ilegalmente no mercado de trabalho

Saiba como contestar descontos não autorizados do INSS

Projeto de MS apoiado pela Fundect representa o Brasil em evento nos Estados Unidos

Congresso mira novas limitações às bets; plataforma de cassino que paga no cadastro já é proibida
Mais Lidas

Colisão frontal entre camionete Hilux e Ford Fusion na BR-376 próximo ao travessão do Guilherme

Médica desaparece após deixar mensagens ao pai e pular de ponte no Rio Ivinhema

Corpo de médica desaparecida é encontrado no Rio Ivinhema

Parque de eventos recebe estrutura para a festa dos 38 anos que começa nesta SEXTA em Vicentina
