Os empresários de Mato Grosso do Sul estão desestimulados a investir no setor de gás natural. O motivo é a política de nacionalização adotada pela Bolívia, de onde vem 100% do gás consumido no Estado. Já a MS Gás, empresa responsável pela distribuição, mantém o plano de expansão para os próximos anos, e a nacionalização do presidente Evo Morales em nada mudou os rumos da empresa.
Segundo o diretor presidente da MS Gás, Matias Gonzáles, a previsão de investimentos se mantém. “Queremos melhorar mais, queremos adiantar e dar um passo a mais para que a gente possa discutir de igual para igual com as outras empresas de gás no Brasil”.
Entre os projetos para expandir os negócios, a empresa vai fornecer gás natural veicular (GNV) para mais cinco postos que estão sendo construídos em Campo Grande, além dos 10 que já existem. O plano também prevê investimentos para o interior do Estado. O GNV vai chegar até o fim deste ano em Água Clara, em mais um posto de Três Lagoas e no segundo em construção em Corumbá.
A MS Gás tem um contrato com a Petrobrás para usar 700 mil metros cúbicos de gás por dia. Hoje os 70 clientes da empresa só utilizam 50 mil metros cúbicos. É por isso que a companhia está de olho em três grandes indústrias em construção no interior do Estado. A siderúrgica MMX de Corumbá, que vai produzir ferro guza, irá consumir, por dia, 238 mil metros cúbicos de gás natural. A siderúrgica Termo Pantanal, outros 300 mil metros cúbicos. Em Três Lagoas, a Empresa de Celulose e Papel, outros 168 mil metros cúbicos diariamente.
Mas enquanto não fecha o contrato com os novos clientes, a MS Gás vem registrando queda no faturamento. O ano de 2006 fechou com receita de R$ 670 mil, contra os R$ 3 milhões do ano anterior. O principal consumidor, a termelétrica de Campo Grande, que utiliza em média 500 mil metros cúbicos de gás por mês, vem reduzindo a compra.
A produção de energia na termelétrica caiu porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que coordena a distribuição da energia elétrica no país, vem utilizando mais a produção das hidrelétricas nos últimos meses. Outra razão para a queda no faturamento foi a diminuição nas vendas de GNV, que em abril ficaram 20% abaixo das registradas em março.
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