A coligação do candidato a presidente Geraldo Alckmin, formada por PSDB e PFL, protocolou, nesta quarta-feira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) duas representações contra a coligação do candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva, formada por PT, PRB, e PCdoB. Na primeira, a coligação de oposição alega que o PT teria veiculado nesta terça-feira, nas emissoras de rádio, inserções de propaganda eleitoral sem a identificação da coligação, nem das legendas que a integram.
A coligação de Alckmin pede que o TSE determine que todas as emissoras de rádio retirem as inserções da coligação PT, PRB, e PCdoB do ar se não identificarem as legendas que a compõem. A outra representação feita pelos tucanos e pefelistas contra o PT alega que na propaganda eleitoral do candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, o presidente Lula teria promovido sua própria candidatura.
Segundo a coligação, o presidente Lula teria dito que "ter um governador em São Paulo como o Mercadante significa a possibilidade de uma parceria permanente entre o governo federal e o governo do estado". Para os partidos, a peça publicitária também destacou a imagem do candidato Lula que "capitalizou para sua própria candidatura os benefícios do espaço publicitário". A coligação afirma que essas ações representam uma "evidente promoção da própria candidatura" do presidente Lula.
De acordo com as legendas, a campanha do PT afronta resolução do TSE que proíbe aos partidos políticos e coligações incluir, no horário destinado aos candidatos estaduais, propaganda de presidenciáveis.
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