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Brasil

Presídios de MS têm déficit de 6,8 mil vagas

27 Mar 2007 - 08h53
A massa carcerária de Mato Grosso do Sul aumentou em 33,4% em apenas um ano, conforme dados do Infopen (Sistema Integrado de Informações Penitenciárias) do Depen (Departamento Penitenciário Nacional). A pesquisa mostra que em dezembro de 2005 tinham 8.273 presos em Mato Grosso do Sul, mas, em dezembro de 2006, esse número passou para 11.040 presos.

O aumento agravou ainda a falta de vagas para abrigar tantos detentos. Hoje, o dados levantados por 36 estabelecimentos penais cadastrados apontam que Mato Grosso do Sul tem 4.216 vagas para atender 11.040 detentos, um déficit de 6.824 vagas.

No Estado, 1.718 presos estão nas delegacias e aguardam interrogatório. A maioria dos presos cumpre pena no regime fechado, onde estão 4.784 internos, enquanto outros 2.687 estão no regime provisório, além de 1.251 no regime semi-aberto, 577 no regime aberto e 23 em medidas de segurança de internação.

Em 2005, 4.438 presos estavam no regime fechado no Estado, além de 2.343 no regime provisório, 594 no semi-aberto, 516 no regime aberto e mais 382 nas delegacias. Para realizar o levantamento, foram cadastradas 22 penitenciárias, 13 albergues e a Colônia Penal Agrícola de Campo Grande.

A pesquisa também registrou o aumento de duas penitenciárias durante este período, o que inclui a inauguração dos presídios de Dois Irmãos do Buriti e a Penitenciária de Naviraí. O Depen alerta que, no entanto, os números podem não representar a realidade, pois os dados são fornecidos pelos Estados e não existe uma metodologia padrão para a contabilidade. Também não se pode ter certeza da atualização dos dados.

No Brasil, são 401.236 presos, sendo que em 2002 este número era de 239.345 pessoas, o que representa um aumento de aumentou 67,65% no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A maioria da população carcerária de Mato Grosso do Sul é formada por homens. Em dezembro de 2006, eram 8.280 pessoas do sexo masculino e 2.760 mulheres. Os dados mostram que 2.970 pessoas estão presas por tráfico de drogas, seguidos por 826 detidos por roubo, outros 824 detidos por furto e mais 685 pessoas por homicídio simples.

O levantamento mostrou ainda que o Estado gasta R$ 216.128.924 mensais com os presos, sendo R$ 517.476.308 com a folha de pagamento dos servidores ativos. Somente com as reformas do EPSM (Estabelecimento Pena de Segurança Máxima) de Campo Grande e com a reforma da PHAC (Penitenciária Harry Amorin da Costa) de Dourados foram gastos mais de R$ 5 milhões, depois das rebeliões deflagradas em maio do ano passado. As obras na Máxima ainda não foram concluídas.
 
 
 
 
 
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