A decisão da Câmara de Vereadores de Campo Grande de restringir à datas específicas os shows artísticos no Parque de Exposições Laucídio Coelho evidenciou, antes de tudo, a importância do debate e da democracia como instrumentos legítimos de manifestação social e apontou de que forma as deliberações do poder público devem ser embasadas quando há interesses conflitantes na sociedade. Essa é a opinião do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), que tem acompanhado o caso na mídia. “A Câmara Municipal é o cenário político e institucional soberano de um município. É nesse ambiente que as decisões precisam ser discutidas, debatidas e legitimadas”, frisou Vander.
Se forem sancionadas pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB), as alterações na chamada “Lei do Silêncio” (Lei Complementar 08, de 28/03/1996) vão resguardar eventos emblemáticos para a cultura e pontuais para a economia local. É o caso da Expogrande, exposição agropecuária que já acumula 74 mostras anuais ininterruptas, tendo nos shows musicais um de seus principais atrativos e fonte geradora de renda para as mais diversas atividades. As mudanças, aprovadas pelos vereadores, determinam que a Lei do Silêncio não atingirá os seguintes eventos já tradicionais no Parque Laucídio Coelho: Expogrande, Festa de Santo Antônio, Carnaval, Aniversário da Cidade, Ano Novo e o Show da Virada, promovido pela TV Morena, afiliada à Rede Globo.
Consenso
Sobre a polêmica e as posições que dividem a sociedade em relação à lei, o parlamentar reforçou a necessidade de diálogo entre as partes envolvidas, visto que a decisão da Câmara da Capital pode abrir margem para reclamações por parte da população dos bairros do entorno do Parque.
“Evidente que os shows e festas no Laucídio Coelho causam impacto e isso pode desagradar parte dos moradores da região. Por isso entendo ser fundamental que poder público, promotores de shows e entidades possam dialogar com as comunidades afetadas de forma a buscar um consenso para que os shows possam acontecer, mas com o menor impacto possível”, conclui Vander.
Convite à Dilma
Vander informou que nos próximos dias vai reforçar novamente o convite que os dirigentes da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) farão à presidenta Dilma Rousseff para visitar a Expogrande este ano. No ano passado, quando ainda era ministra-chefe da Casa Civil, Dilma recebeu Vander e uma comitiva da Acrissul, aceitou o convite e confirmou presença, mas não pôde comparecer porque, no dia agendado, sua mãe teve problemas de saúde.
“A Expogrande projetou Campo Grande de forma absolutamente única no País e no mundo, porque deixou nítida a capacidade do empreendedorismo regional, com ênfase na qualidade e na quantidade do rebanho, na apropriação de conhecimento e tecnologia e na expansão do agronegócio com sustentabilidade”, analisou o deputado.
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