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Brasil

Murilo cobra liberação de crédito para safra de verão no MS

24 Ago 2004 - 18h01

Brasília, 24 – O deputado Murilo Zauith (PFL-MS) pediu hoje, da tribuna, que o Banco do Brasil disponibilize as linhas de crédito necessárias para o financiamento da próxima safra de verão, no Estado do Mato Grosso do Sul, um dos maiores produtores de grãos do país. Ele lembrou que o governo federal prometeu liberar neste ano aproximadamente R$ 40 bilhões para a safra de verão, que se inicia em setembro.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) prevê uma demanda de  R$ 56 bilhões de reais, mas, até agora, o governo não liberou, por meio do Banco do Brasil, os recursos necessários para que o produtor possa tocar sua lavoura”.

 
                  “Por incrível que pareça, apesar das grandes safras do ano retrasado, do ano passado, mesmo com a seca que houve na região do Mato Grosso do Sul, com a safra deste ano, o produtor rural está descapitalizado, porque em março, quando colheu a safra de verão, principalmente a de soja, plantada ano passado, uma saca do grão valia 50 reais. Hoje ela vale 34 reais no mercado” explicou Zauith.


                    O parlamentar pefelista destacou também que o produtor rural que guardou seu produto para que pudesse agora disponibilizá-lo para adquirir os insumos adubo e óleo diesel necessários para tocar a lavoura não pode contar com o valor de venda da soja, que ele pensava que seria de 50 reais a saca. Ele contabilizou que o produtor está perdendo mais de 30% por saco de soja que armazenou. Então, a seu ver, seria relevante que o Governo disponibilizasse o dinheiro prometido para a safra de verão.

Como as pesquisas mostram que apenas 13% dos produtores se encontram em condições de tocar a lavoura com recursos próprios e que 70% deles não conseguem obter nem metade do crédito necessário à taxa fixa de 8,75% ao ano, estabelecida no plano do governo, a única opção que resta é buscar recursos a juros livres que já estão batendo na casa entre 18% a 22% ao ano, o que assusta o setor e pode trazer conseqüências altamente indesejáveis para toda a economia brasileira, justo no momento em que o agronegócio nacional apresenta taxas de crescimento invejáveis.

“O próprio governo reconhece que a demanda por crédito tem sido superior ao volume ofertado e anunciou a disposição de regulamentar novas opões de financiamento privado, como alternativa à escassez de recursos de fonte oficial”, informou o deputado para acrescentar que a questão é se as medidas a serem anunciadas chegarão a tempo e se os custos da novas opções serão suportáveis.
 
 
Fátima News / Assessoria

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