O lançamento do projeto ocorreu na tarde de ontem na Câmara de Itaporã e foi assistido por mais de 150 convidados – dentro e fora do plenário, grande parte de produtores rurais do município, que hoje têm na soja, milho, arroz irrigado e na pecuária sua base econômica.
Esse grupo possui duas usinas em funcionamento em Mato Grosso do Sul: uma em Nova Andradina e outra em Rio Brilhante. E os planos do Eldorado são ambiciosos: além de Itaporã, o grupo pretende montar mais duas unidades em Dourados – uma na região do distrito de Macaúba e outra em Itahum, afirmou Coutinho.
O investimento inicial na usina de Itaporã será de R$ 250 milhões. A área para instalação do empreendimento já foi adquirida. Será na Fazenda São Thomé, na rodovia MS 157, km 39, onde começará o viveiro de mudas iniciais, que serão fornecidas pelo produtor Antônio Tonanni, da Fazenda Cristal, em Itaporã.
A usina deverá atingir uma produção de 400 milhões de litros de álcool por ano e terá uma área de 60 mil hectares para o plantio de cana, que incluirá parte do município de Itaporã e de Maracaju, na safra que atingir toda a sua capacidade. A produção de cana será de 4,8 milhões de toneladas, ao final da última etapa.
Segundo o prefeito Marcos Pacco, as lavouras da Eldorado deverão ocupar de 25 a 30% do território municipal, "restando uma grande área para as culturas tradicionais. A cana não ameaçará a produção de alimentos".
Coutinho afirmou que, inicialmente, a usina de Itaporã absorverá a cana produzida nas áreas agrícolas destinadas às futuras indústrias localizadas em Macaúba e Itahum. Está prevista a geração de 600 empregos diretos na área técnica e 1.500 postos de trabalho para cortadores de cana.
O vice-governador Murilo Zauith, que participou do evento, anunciou que já foram protocolados no governo 53 cartas-consulta de grupos industriais de todo o país interessados em instalar usinas de açúcar e álcool no Estado.
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