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Brasil

MS usará modelo de MT para reverter desastre do Taquari

7 Ago 2006 - 15h00
As ações para recuperar o solo e a água em áreas degradadas da Bacia do Rio São Lourenço, no Mato Grosso, poderão servir de exemplo para salvar outro rio do Centro-Oeste. Nesta semana, cerca de trinta produtores rurais do Mato Grosso do Sul foram conhecer a experiência do estado vizinho, chamada de Projeto Cerrado Sustentável, para aprender a reduzir os danos ambientais causados por suas propriedades à Bacia do Taguari.

De acordo com o assessor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura do Mato Grosso do Sul (Famasul), Josiel Quintino dos Santos, a Bacia do Taquari enfrenta sérios problemas e a ajuda poderá ser importante para diminuir os danos ambientais. O rio tem 787 quilômetros de extensão. “É um desastre ecológico muito grande, de proporções inimagináveis, com centenas de fazendas na região do Baixo Pantanal já alagadas por conta do assoreamento do Taquari”.

A visita dos proprietários rurais teve o apoio do Programa Pantanal, do Ministério do Meio Ambiente. Segundo o ministério, as agressões ao rio aumentaram nos últimos trinta anos. O coordenador do programa, Paulo Guilherme Cabral, explica que a idéia é ajudar a desenvolver um projeto semelhante ao Cerrado Sustentável no Mato Grosso do Sul. “Uma das formas que a gente identificou é conhecer o trabalho feito pelo governo de Mato Grosso para que os proprietários se convençam, inclusive, de que é um trabalho que dá resultados”, explica Cabral.

O objetivo do Cerrado Sustentável é identificar as áreas destruídas e, junto com os produtores rurais, buscar formas de recuperá-las. Criado em outubro do ano passado, é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em parceria com a organização não-governamental The Nature Conservancy e a Federação da Agricultura do Mato Grosso (Famato). A expectativa é atingir duas mil propriedades rurais, numa área de 4,5 milhões de hectares.

Num primeiro momento, as ações consistem no cadastramento de propriedades rurais, de acordo com o coordenador do projeto pela TNC, Glauco Freitas. O resultado apontou a existência de mais de 1,2 mil propriedades rurais, segundo a assessoria de imprensa da Famato. As próximas fase do projeto serão o mapeamento dos danos ambientais e, depois, a implementação de ações para recuperar essas áreas.

“A gente vai identificar os passivos ambientais e depois promover formas, opções de regularização desses proprietários”, explica Freitas. Segundo ele, o Cerrado Sustentável não tem caráter punitivo, o foco é a educação ambiental. “Esse projeto acaba tendo um cunho de educação ambiental, porque, uma vez que a gente vem aqui, conversa com o proprietário, explica para ele o Código Florestal, as leis, as obrigações que ele tem. Mas de forma não punitiva”.
 
 
 
Agência Brasil

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