Uma nova análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira aponta como destaque que o País precisou de um período de 16 anos para ampliar em 2,2 anos a média de anos de estudo da população.
Segundo a análise, a cada ano, a situação educacional brasileira aumentou cerca de 0,14 para o número médio de anos de estudo da população de 15 anos ou mais. Considerando]se essa velocidade anual de crescimento da taxa, vai]se levar ainda cerca de 5 anos para se atingir em média a escolaridade obrigatória.
O estudo mostra, porém, que esta taxa de crescimento não é uniforme nas regiões do País. A região Centro]Oeste mostra uma taxa de cerca de 0,19 pontos percentuais ao ano, enquanto na região Norte essa taxa foi de apenas 0,10 pontos percentuais. Com isso, a taxa média brasileira atingiu 7,4 anos, tendo como extremos as regiões Sudeste (8,1 anos) e Nordeste (6,2 anos). Desse modo, apenas a primeira região ultrapassou, pelo menos em termos médios, a escolarização mínima obrigatória de 8 anos de estudos, estabelecida pela Constituição Federal de 1988.
Esta análise publicada nesta quarta pelo IPea é a terceira de uma série de cinco estudos sobre a PNAD do IBGE, divulgada em setembro. Nesta análise foram abordados três temas: educação, gênero e migração.
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