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Brasil

Leia o artigo “Conflito de gerações”, por Mario Antonio da Silva

9 Ago 2010 - 18h10Por

Conflito de Gerações

 

 

Mario Antonio da Silva*

 

 

A falta de entendimento entre pais e filhos, professores e alunos, esta relacionada às mudanças que ocorrem em nossa sociedade. Tudo muda. As pessoas já não falam a mesma linguagem, não pensam da mesma maneira, não se vestem da mesma foram, os valores já não são os mesmos.

 

As mudanças acabam gerando o famoso conflito de geração. As coisas mudam. As pessoas mudam. O mundo muda. Quanto mais acelerada e profunda a mudança, mais intensos e trágicos se tornam os conflitos de geração.

 

Uma das causas do conflito de geração é a morte do permanente. Tudo ou quase tudo está ficando transitório. Não existe, aparentemente, coisa alguma estática. Tudo sofre uma certa mudança, até os conceitos e ideais religiosos. Coisa alguma tem vida eterna no tempo e no espaço.

 

Houve um tempo, em muitos lugares do Brasil, em que não era permitido o crente ir ao cinema ou jogar futebol, sob pena de ser excluído da igreja. Hoje sabemos que nesses mesmos lugares ninguém é excluído por fazer essas coisas. As mudanças nos costumes até mesmo religiosos ocorrem devido a morte do permanente.

 

Hoje, no comercio, quase tudo é descartável. No tempo de nossos pais e avos, os pratos, os copos, as toalhas, tudo era permanente. Hoje você toma água ou suco num copo e depois joga fora. Quase tudo é descartável.

 

Os brinquedos não são permanentes. As bonecas deste ano não são as mesmas do ano que vem. Os carrinhos de brinquedos mudam. Coisa alguma é permanente. Até os relacionamentos são transitórios. As pessoas mudam de casa, de bairro, de cidade, de estado, de pais e de igreja com muito mais freqüência.

 

Não apenas as pessoas que mudam sentem isso, mas também as pessoas que por alguma razão não mudam. O relacionamento se acaba. Há um clima de impermanencia no mundo. Esse clima é uma das causas do conflito de geração.

 

É preciso aceitar as mudanças, mesmo quando não as aprovamos. Aceitar algo novo não significa aprová-lo ou reprovar o velho, o antigo. Aceitar o novo significa aprender a viver com as mudanças inevitáveis na nossa vida pessoal, no lar, na educação, no trabalho, na igreja e na sociedade em geral. Os conflitos surgem devido á falta de capacidade de aceitar as mudanças.

 

No Salmo 31:15a, Davi disse: “os meus tempos estão nas tuas mãos.” Que neste dia, nesta oportunidade, pais e filhos possam entregar seus tempos nas mãos de Deus. Só ele poderá dar a sabedoria necessária para distinguir entre as coisas de ontem, e de amanhã que precisamos receber, rejeitar ou aceitar sem necessariamente aprovar. Amem? 

 

 

*Pastor da Igreja Batista Nova Jerusalém (IBNJ). Rua Presidente Kannedy, 198, Vila Industrial, Dourados/MS

 

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