Seis meses depois de terem bloqueado a Rodovia Transamazônica como forma de protesto para obter mais verbas do governo federal, os moradores da Terra Indígena Tenharim do Marmelo, no Sul do Amazonas, permanecem cobrando pedágios de motoristas que trafegam pelo km 145. Só os motoristas que pagam pedágio podem passar. A informação foi dada pelo administrador substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Rondônia, Osmam Brasil.
A cobrança de pedágio segue os seguintes critérios: R$ 60 para caminhão; R$ 20 para caminhonete, R$ 15 para carros e R$ 10 para motos. Cerca de cem veículos circulam diariamente pelo km 145 da BR-230.
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) patrocina a elaboração de um estudo de impacto ambiental para requerer da Justiça Federal indenização pelos prejuízos causados à Terra Indígena Tenharim do Marmelo com a construção da Transamazônica.
Segundo o coordenador Geral da Coiab, Jecinaldo Sateré-Maué, um levantamento feito por antropólogos, engenheiros florestais e advogados deve municiar outra ação na justiça, a que pretende oficializar a cobrança do pedágio na Transamazônica.
G1
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