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Brasil

Gana põe fim ao sonho americano e mantém viva chama africana na Copa

26 Jun 2010 - 18h54Por G1

A primeira Copa do Mundo disputada na África tem um representante do continente na fase de quartas de final. Gana derrotou neste sábado os Estados Unidos por 2 a 1, no estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, e garantiu um lugar entre as oito melhores seleções do Mundial. O triunfo foi suado, conseguido apenas na prorrogação. Kevin-Prince Boateng pôs os africanos em vantagem, mas Donovan, de pênalti, garantiu a igualdade nos 90 minutos iniciais. No tempo-extra, Gyan marcou e garantiu a vitória de Gana.

Pela terceira vez na história uma seleção africana chega às quartas de final de uma Copa do Mundo. Gana tem agora a missão de ir além, já que Camarões, em 1990, e  Senegal, em 2002, foram eliminados justamente quando estavam entre os oito melhores do Mundial. Para isso, os ganeses terão que derrotar o Uruguai, na próxima sexta-feira.

Sob olhares do ex-presidente Bill Clinton, do astro da NBA Kobe Bryant e do Rolling Stone Mick Jagger, os Estados Unidos mostraram uma vez mais o poder de reação, usual na primeira fase da Copa. Mas a torcida VIP americana acabou indo para casa decepcionada.

Gana começa com tudo

A seleção de Gana apostou num esquema com três zagueiros que acabou por funcionar muito bem no início do jogo. Com a marcação encaixada, o time africano pressionou a saída de bola dos americanos e dominou amplamente a primeira metade da etapa inicial.

Kevin-Prince Boateng, que ficou famoso por tirar Ballack da Copa (deu uma entrada violenta no alemão durante a final da Copa da Inglaterra, entre Chelsea e Portsmouth), enfim teve um pouco mais de liberdade para trabalhar e não decepcionou. Escalado quase que como volante nos primeiros jogos de Gana, o meia-atacante, que é nascido na Alemanha, apareceu diversas vezes como homem-surpresa no ataque.

Foi com Boateng, inclusive, que Gana abriu o marcador logo aos 5 minutos. O jogador tomou bola de Clark no círculo central e arrancou em direção à área americana. Pouco antes de entrar na zona perigosa, Boateng soltou uma bomba rasteira, no canto direito, e não deu chances ao goleiro Howard.

O gol fez mal aos Estados Unidos, que acusaram o golpe. Boateng, em novo chute de fora da área, deu trabalho a Howard mais uma vez, enquanto Gyan, de falta, esteve perto de ampliar, aos 17 minutos.

A equipe americana só conseguiu encaixar um ataque de razoável perigo aos 22 minutos. Bradley recebeu no lado esquerdo da área, foi ao fundo e cruzou para o meio. O goleiro Kingson defendeu.

Substituição aos 30 do primeiro tempo equilibra as ações

Preocupado com o mau desempenho do volante Clark e com o fato de o jogador já ter levado um cartão amarelo, o técnico Bob Bradley sacou o camisa 13 ainda aos 30 da etapa inicial. Edu entrou em seu lugar e melhorou ligeiramente a atuação dos EUA. O time teve enfim uma grande chance com Findley, aos 34, mas o atacante entrou livre e chutou em cima do goleiro Kingson.

No intervalo, Bob Bradley fez nova substituição: saiu o atacante Findley e entrou o meia Feilhaber, brasileiro naturalizado. Com características de jogar mais pelos lados do campo, Feilhaber mostrou ao que veio logo no primeiro minuto da etapa final. Após receber passe de Altidore, o camisa 22 entrou na cara de Kingson e bateu na saída do goleiro, que fez milagre para evitar o empate.

Etapa final é dominada pelos americanos

A exemplo do que fez Gana no primeiro tempo, os Estados Unidos adiantaram a marcação no segundo e passaram a dominar o jogo. Os africanos optaram por uma postura mais retraída, para explorar os contragolpes, e os Estados Unidos passaram a ter mais a bola e a pressionar em busca do gol de empate.

Aos 17 minutos, enfim o placar ficou novamente igual. Dempsey recebeu na intermediária e deu uma caneta em John Mensah. O camisa 8 dos Estados Unidos penetrou na área e foi derrubado por Jonathan Mensah. Pênalti, que Donovan bateu deslocando o goleiro para empatar o jogo (a bola ainda bateu na trave antes de entrar).

A partida seguiu melhor para os americanos após o empate. O time continuou mais perigoso e voltou a ameaçar aos 23. Altidore foi lançado em profundidade e entrou de cara com o goleiro Kingson. O ganês saiu muito bem, de carrinho, e afastou o perigo de forma limpa, sem cometer novo pênalti.

O técnico Rajevac tentou mudar a cara do time de Gana com a entrada de Addy, meia, na vaga do ala Sarpei. Mas os americanos seguiram bem postados em campo e continuaram comandando as ações no jogo. Altidore teve mais uma chance, no mano a mano, mas chutou para fora, rente à trave esquerda do goleiro Kingson.

Sentindo o esforço que fez para buscar o empate, o time americano tirou o pé do acelerador. Gana melhorou ligeiramente, mas a partida foi mesmo para a prorrogação.

Gyan resolve a parada

No tempo-extra, os Estados Unidos mexeram no ataque. Altidore saiu para a entrada de Gomez. Mas foi Gana quem balançou a rede. Aos 3 minutos, Ayew fez lançamento longo para Gyan. O atacante ganhou no corpo a corpo com Bocanegra e fuzilou o goleiro Howard: 2 a 1.

Na raça, os Estados Unidos se mandaram em busca de uma nova igualdade. Aos seis minutos, Feilhaber por pouco não empatou, com uma bomba que desviou em Ayew e foi para escanteio.

Os americanos não se entregaram e seguiram tentando o empate até o fim. Nos contragolpes, os africanos não deixaram de buscar o ataque. O tempo passou, o placar seguiu sem alterações, e ao fim de 120 minutos os Estados Unidos foram até com o goleiro Howard para a área. Mas Gana se segurou e fez a festa africana em Rustemburgo.

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