Trinta e dois idosos morreram em apenas dois dias em Santos, no litoral de São Paulo, em razão do forte calor, segundo a Secretaria da Saúde da cidade.
Dezessete mortes aconteceram em casa e 15 em prontos socorros da cidade. Os idosos que morreram tinham entre 60 e 90 anos. Todos eles tinham doenças pré-existentes como diabetes e hipertensão. Mas as altas temperaturas agravaram o estado de saúde deles.
De acordo com a Defesa Civil de Santos, com base em dados coletados na Base Aérea da cidade, a temperatura máxima na segunda (8) e na terça (9), dias em que ocorreram as mortes foram de 39,1ºC e 32,4ºC, respectivamente. De acordo com Emerson Marçal, responsável pela Defesa Civil, nos próximos dias, a previsão é de mais calor e possibilidade de chuvas fortes no fim da tarde.
Segundo o coordenador de Saúde do Idoso de Santos, Luiz Fernando Gomes da Silva, como os idosos já têm um organismo mais debilitado, o calor leva a uma desestabilização, provocando insuficiência dos rins e piora da função cardíaca e pulmonar, levando ao óbito.
Ele diz que é preciso observar o idoso e hidratá-lo. Medidas estão sendo tomadas pela secretaria. Algumas foram publicadas no Diário Oficial do município.
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