Um tumulto no Presídio de Segurança Máxima de Naviraí forçou a transferência de cinco internos doentes para Campo Grande. O motim no estabelecimento penal começou na manhã desta segunda-feira com os presos recusando-se a comer.
A situação persistiu e a terça-feira amanheceu com clima tenso no local, obrigando os seis agentes penitenciários do plantão a chamarem reforço da Força Nacional de Segurança e da PM (Polícia Militar), para impedir que houvesse conflitos, já que os presos ofendiam os agentes, batiam nas grades e gritavam. Os servidores chegaram a entregar as chaves das celas aos policiais com medo de represálias.
A situação gerada pelos presos foi provocada para forçar a Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) a transferir internos doentes. O diretor da Agência, Luís Carlos Telles disse que a questão da disciplina é fundamental para que os internos sejam ouvidos. “Não vamos abrir mão da disciplina”, disse ao Midiamax. Ainda há possibilidade de mais transferências.
O Presídio de Segurança Máxima de Naviraí abriga 180 presos considerados de alta periculosidade, alguns deles apontados como organizadores das rebeliões nos dias 14 e 15 de maio. Eles seriam integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que comanda ações contra o sistema penitenciário de São Paulo.
No fim de semana, o Presídio de Segurança Média de Três Lagoas também iniciou um princípio de rebelião e ontem ficaram o período da manhã em greve de fome, mas recuaram antes mesmo do horário de almoço.
Mídia Max
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