Com critérios rígidos de seleção das empresas participantes, o índice é marca de referência para o investimento socialmente responsável e também indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro. Nesse processo as ações de resposabilidade social da Enersul deram uma importante contribuição para o grupo obter a certificação mais cobiçada do mercado brasileiro. “A entrada no ISE vem coroar nossa iniciativa na área de Desenvolvimento Sustentável, que é uma das grandes áreas de atuação das empresas do grupo Energias do Brasil”, afirma António Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil. Foi a primeira vez que a empresa se candidatou a participar do índice, que está em seu segundo ano. A iniciativa faz parte da política do grupo de investir fortemente em ações focadas no desenvolvimento sustentável, incluindo projetos que envolvem a geração do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Um deles é o da linha Jardim-porto Murtinho.
O projeto, que pode ser o primeiro do mundo a ser aprovado nesta modalidade, já deu a Mato Grosso do sul outra importante referência.A Energias do Brasil, comprometida com o desenvolvimento sustentável e com os rumos da política mundial para controle da emissão de poluentes, apresentou o projeto na 12ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças de Clima (COP-12), realizada nesse mês de novembro, em Nairóbi, Quênia.
A Energias do Brasil teve papel de destaque no evento. O superintendente de meio ambiente e sustentabilidade da holding, Pedro Sirgado, apresentou o projeto como o primeiro do mundo vinculado ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) na área de transmissão de energia elétrica.
Elaborado com base no Protocolo de Kyoto – tratado lançado na edição de 1997 da COP e marco de uma nova era no meio ambiente –, o projeto MDL da linha de transmissão de Porto Murtinho permitirá à Energias do Brasil a venda de créditos de carbono a países do Primeiro Mundo que possuam metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Localizada no Estado do Mato Grosso do Sul, a linha de transmissão substituiu uma usina termoelétrica que queimava diariamente 11 toneladas de óleo combustível para abastecer Porto Murtinho. Além de eliminar a poluição, o novo sistema de transmissão aumentou a capacidade de abastecimento fundamental para o desenvolvimento da região.
“A admissão no ISE poderá proporcionar uma maior visibilidade para as ações da Energias do Brasil, inserindo a companhia no segmento específico dos investidores que privilegiam empresas comprometidas com os princípios do desenvolvimento sustentável”, acrescenta Vasco Barcellos, diretor de Relações com Investidores da Energias do Brasil. “A entrada das ações no ISE demonstra a importância que a sustentabilidade tem para o Grupo”, complementa José Lopes Alves, diretor de Meio-Ambiente e Sustentabilidade da Energias do Brasil.
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi criado pela Bovespa, em parceria com instituições como Abrapp, Anbid, Apimec, IBGC, IFC, Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente. Conselho Deliberativo presidido pela Bovespa, que é o órgão responsável pelo desenvolvimento do ISE. A Bolsa é responsável pelo cálculo e pela gestão técnica do índice. O índice ISE é composto pelos 40 papéis melhor classificados em termos de responsabilidade social e sustentabilidade (escolhidos dentre os mais líquidos da Bovespa), de acordo com critérios de seleção e classificação referendados pelo Conselho Deliberativo do Índice de Sustentabilidade Empresarial, que é presidido pela Bovespa. As empresas recém-selecionadas participarão do ISE até novembro de 2007, quando será feita uma reavaliação da carteira e novas companhias poderão ser escolhidas para substituir outras que não comprovarem estar seguindo os preceitos de responsabilidade social e sustentabilidade do índice.
Dourados News
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