Na semana passada, Palocci foi apontado pela Polícia Federal como o mandante da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. No inquérito, o delegado da PF Rodrigo Carneiro Gomes, responsável pelo caso, confirma o pedido de indiciamento do ex-ministro da Fazenda pelos crimes de denunciação caluniosa, prevaricação e quebra de sigilos bancário e funcional. A soma dos quatro crimes pode dar até 15 anos de cadeia.
As investigações abrangeram irregularidades nas gestões dos petistas Palocci (2001 a 2002) e Gilberto Maggioni (2002 a 2004) em Ribeirão Preto. A suposta fraude no contrato de limpeza pública envolveria a empresa Leão Leão e seria coordenada por Palocci.
Além dos ex-prefeitos, também serão indiciados o ex-secretário Nelson Colela (Casa Civil), o ex-presidente da Leão Ambiental Wilney Barquete e a ex-superintendente do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) Isabel Bordini.
Segundo Valencise, o contrato de limpeza urbana em Ribeirão teria sido superfaturado em cerca de R$ 30,7 milhões nos quatro anos de governo Palocci-Maggioni. Baseado no depoimento de Rogério Buratti, ex-diretor do grupo Leão Leão e ex-secretário de Palocci, o delegado declarou que o dinheiro obtido com a empresa era usado para pagar propina ao PT e a políticos petistas.
Terra
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