O deputado federal Waldemir Moka (PMDB), até então forte candidato à assumir o Ministério da Agricultura, figura como réu em oito processos, na pauta de julgamentos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, informa a Agência Estado.
Todos são impetrados pela Vara de Execução Fiscal da Fazenda Pública Municipal de Campo Grande, principalmente cobranças de dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) não pagas há pelos menos quatro anos.
Segundo a assessoria do parlamentar em Brasília, Moka desconhece totalmente a existência dos processos e nunca foi notificado em nenhum. Acreditam os assessores que o caso pode ser totalmente esclarecido, assim que o deputado tomar conhecimento do assunto através de explicações oficiais. Adiantaram existir ainda outros dois processos, contra a Executiva Estadual do PMDB, que foram arquivados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Sobre a pendência com a Prefeitura de Campo Grande, a assessoria informou que o assunto deve ser relacionado à doação de dois terrenos situados no bairro Rita Vieira, periferia de Campo Grande, para a Associação de Murtinhenses, entidade que congrega pessoas nascidas em Porto Murtinho, cidade natal do ex-governador Zeca do PT, primo de Moka. Conforme informações do assessor Antônio Carlos "as áreas foram repassadas à entidade, a qual passou a ser responsável pelo pagamento de impostos e taxas que incidem sobre o bem.
Os outros dois processos referem-se à privatização do porto de Murtinho pela família do ex-governador Zeca do PT. Um deles movido por Zeca do PT e outro pelo irmão do ex-governador Heitor Miranda, ambos beneficiados na operação. A Executiva Estadual do PMDB, à época, condenou a forma com que o porto passou às mãos da iniciativa privada, ainda mais por envolver a família do então governador.
Com Agência Estado
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