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Brasil

Chuva favorece doenças da soja e dificulta colheita

30 Jan 2010 - 10h42Por Embrapa Soja

As chuvas abundantes neste verão são uma preocupação, porque favorecem o aparecimento de doenças na soja; dificultam o seu manejo e também podem ser um problema no momento da colheita, avalia o coordenador da área de grãos da Emater-PR, Nelson Harger.

Segundo Harger, a previsão de chuvas para fevereiro e março acima das médias anteriores, deverá trazer dificuldades à colheita da soja, principalmente no Centro e Sul do País, onde o fenômeno El Niño está associado a chuvas freqüentes e bem distribuídas.

“O produtor precisa avaliar bem a situação no momento da colheita, porque em alguns casos, será menos prejudicial colher o grão com umidade, do que deixá-lo na lavoura”, alerta Harger.

Os registros do Consórcio Antiferrugem mostram uma média de 30 dias de antecipação no aparecimento da ferrugem asiática da soja, quando comparada à safra atual à anterior. O fato está associado ao maior volume relativo de precipitação no início da safra.

A incidência é generalizada nos estados de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e do Paraná.

“No entanto, na maioria dos locais os níveis de severidade estão mantidos sob controle, o que diminui o risco de perdas, mas já há relato de lavouras com alta severidade, o que pode gerar um aumento no número de aplicações comparado às duas últimas safras”, avalia o pesquisador Rafael Soares, da Embrapa Soja.

No entanto, na maioria dos locais, perdas pela ferrugem ainda poderão ser observadas devido a atrasos nas aplicações, que podem ocorrer em função das precipitações freqüentes, e também nas lavouras semeadas mais tardiamente.

A orientação, neste caso, recai sobre o monitoramento intenso para se evitar o atraso no controle.

“Os intervalos para as reaplicações devem ser avaliados para cada situação, principalmente nas regiões com previsões de alto risco climático e com maior pressão de ferrugem proveniente dos focos detectados nas primeiras semeaduras”, explica Soares.
Mapas de Riscos

A partir de 2010, o Consórcio Antiferrugem, por intermédio do laboratório credenciado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, passou a elaborar boletins periódicos de risco da ferrugem para o Brasil.

Os mapas divulgados representam condições climáticas favoráveis à ocorrência de epidemias, em determinados períodos de tempo.

 “Eles devem ser usados como mais uma ferramenta de manejo e interpretados levando-se em conta a situação local e outros fatores como a presença de inóculo na região”, avalia a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.

“Os mapas de prognóstico podem indicar a continuidade ou não de condições de risco, portanto, bastante úteis na decisão de aplicações e reaplicações de fungicidas”.


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