Sobre o argumento do governo de que o crescimento econômico ficará abaixo do previsto, Henrique disse que o governo federal deveria \"implementar de imediato algumas medidas que sugerimos à exaustão\". Entre elas está a inclusão de representantes dos trabalhadores no CMN (Conselho Monetário Nacional) \"para que as decisões sobre a política econômica tomem como base metas de crescimento e de geração de empregos, que mereçam a mesma obstinação destinada à meta de inflação\".
O secretário da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse que \"é perigoso o governo se sentir pressionado pelos gastos públicos logo após as eleições\" e que as centrais vão insistir no mínimo de R$ 420. Para ele, a nova proposta do governo \"acirra o enfrentamento\" com as centrais e a mobilização é a única forma de pressionar o governo a melhorar a proposta de reajuste do mínimo.
Juruna defende que o impacto na Previdência, que pode chegar a R$ 14 bilhões se o mínimo subir para R$ 420, pode ser amenizado pelo aumento da contribuição patronal à Previdência, descontada sobre o faturamento das empresas.
O presidente da CGT, Salim Reis, disse que \"o governo está querendo arrumar confusão\". \"O movimento sindical não aceitava a proposta de R$ 375 e muito menos aceitará R$ 367. Queremos uma política de recuperação do salário mínimo.\" Para ele, o governo não pode ignorar que R$ 367 ou R$ 375 são valores muito abaixo do que o brasileiro precisa para sobreviver e que os R$ 420 propostos pelas centrais são apenas o início da recuperação do mínimo.
Dourados News
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