A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) espera colocar no mercado, em 5 anos, a primeira variedade transgênica de algodão genuinamente brasileira, livrando a cotonicultura da praga do bicudo. "A tecnologia de cultivares geneticamente modificados não tem volta. Vai ser introduzida naturalmente, com a vantagem de minimizar custos de produção", afirma a pesquisadora Roseane Cavalcanti dos Santos, ao assinalar que os agricultores querem ver aprovada a Lei de Biossegurança. O custo médio de um hectare de algodão fica em torno de US$ 1 mil, 40% desse valor correspondem ao combate a pragas e doenças. Conforme a especialista, a tecnologia dos organismos geneticamente modificados é só mais uma ferramenta para o agricultor. "Ninguém será obrigado a utilizar essa tecnologia. O objetivo é tornar a agricultura competitiva e sustentável", afirma a pesquisadora, que defendeu tese de doutorado sobre o algodão transgênico no final do ano passado pela Universidade de Brasília (UnB).
Gazeta Mercantil
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