O técnico Tite confirmou na noite desta sexta-feira, após o desembarque da delegação do Palmeiras em São Paulo --perdeu para o Santa Cruz por 3 a 2, quinta-feira, no Recife--, que não é mais o técnico do time.
Na quinta, após a derrota para o Santa Cruz, o diretor de futebol do clube, Salvador Hugo Palaia, mandou Tite "calar a boca".
O dirigente ficou irritado pelas críticas que o treinador e os jogadores palmeirenses fizeram à arbitragem de Alicio Pena Júnior. Palaia diz que críticas aos árbitros cabem aos diretores do clube, e que elas não podem ser feitas para "camuflar" os erros do time.
Com diplomacia, Tite evitou atacar os dirigentes. "Não quero entrar numa discussão. Pedi demissão. Quando uma relação de confiança se quebra, não tenho porque permanecer", disse Tite em entrevista à rádio "Jovem Pan"
"Disse aos dirigentes hoje à tarde que estava fora. Depois de minha chegada, os números mostram que somos uma das melhores equipes do Campeonato Brasileiro", completou.
Também no aeroporto de Guarulhos, Palaia confirmou a saída de Tite e disse que Marcelo Villar, do Palmeiras B, assume o cargo. "Ele dirige o time contra o São Paulo [domingo]. Depois, vamos ver", avisou.
Palaia se desculpou por ter mandado Tite "calar a boca", mas disse que a mudança de treinador era necessária.
"Ele está saindo na hora certa. Não que o Tite tenha sido culpado pelas coisas, mas já estava começando uma deterioração. Foi uma conversa amigável. Ele mesmo sentiu que já não tinha mais condições de ficar no Palmeiras. O Tite é trabalhador, mas tudo tem a hora certa. Eu espero que a torcida entenda. A decisão foi tomada com muito equilíbrio", avisou.
Antes de perder para o Santa Cruz, o Palmeiras havia sido derrotado na rodada anterior para o Cruzeiro --ocupa a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, com 30 pontos, ameaçado pelo rebaixamento.
"A vida segue", disse o meia Marcinho, que admitiu ter sido pego de surpresa com a notícia da saída de Tite. Para completar a noite difícil, a delegação foi recebida por alguns torcedores que protestaram principalmente contra a diretoria.
Na quinta, após a derrota para o Santa Cruz, o diretor de futebol do clube, Salvador Hugo Palaia, mandou Tite "calar a boca".
O dirigente ficou irritado pelas críticas que o treinador e os jogadores palmeirenses fizeram à arbitragem de Alicio Pena Júnior. Palaia diz que críticas aos árbitros cabem aos diretores do clube, e que elas não podem ser feitas para "camuflar" os erros do time.
Com diplomacia, Tite evitou atacar os dirigentes. "Não quero entrar numa discussão. Pedi demissão. Quando uma relação de confiança se quebra, não tenho porque permanecer", disse Tite em entrevista à rádio "Jovem Pan"
"Disse aos dirigentes hoje à tarde que estava fora. Depois de minha chegada, os números mostram que somos uma das melhores equipes do Campeonato Brasileiro", completou.
Também no aeroporto de Guarulhos, Palaia confirmou a saída de Tite e disse que Marcelo Villar, do Palmeiras B, assume o cargo. "Ele dirige o time contra o São Paulo [domingo]. Depois, vamos ver", avisou.
Palaia se desculpou por ter mandado Tite "calar a boca", mas disse que a mudança de treinador era necessária.
"Ele está saindo na hora certa. Não que o Tite tenha sido culpado pelas coisas, mas já estava começando uma deterioração. Foi uma conversa amigável. Ele mesmo sentiu que já não tinha mais condições de ficar no Palmeiras. O Tite é trabalhador, mas tudo tem a hora certa. Eu espero que a torcida entenda. A decisão foi tomada com muito equilíbrio", avisou.
Antes de perder para o Santa Cruz, o Palmeiras havia sido derrotado na rodada anterior para o Cruzeiro --ocupa a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, com 30 pontos, ameaçado pelo rebaixamento.
"A vida segue", disse o meia Marcinho, que admitiu ter sido pego de surpresa com a notícia da saída de Tite. Para completar a noite difícil, a delegação foi recebida por alguns torcedores que protestaram principalmente contra a diretoria.
Folha Online
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