O governador eleito, André Puccinelli (PMDB), sinalizou, hoje de manhã, que, embora tenha disposição e vontade de se manter afinado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a proximidade com o Palácio do Planalto deve se restringir a atos apenas administrativos, como a discussão, por exemplo, da liberação de verbas e a renegociação das dívidas de MS com a União, que chegam a R$ 7 bilhões.
Em entrevista ao site MidiamaxNews, Puccinelli deixou claro que sua adesão a ala governista do PMDB, que apóia Lula incondicionalmente, está praticamente descartada.
Puccinelli sinalizou também que não deve debater, de forma isolada, assuntos inerentes ao Estado com o presidente, deixando clara sua postura de "aliado com restrições" - ou seja, vai procurar Lula apenas quando o assunto tratar de interesses do Estado e não do seu atrelamento à administração do presidente.
Na entrevista que deu ao MidiamaxNews, Puccinelli disse que, mesmo estando “pronto para iniciar os entendimentos com o presidente”, a bancada federal é que será responsável por fazer a “ponte” entre ele e o Palácio do Planalto. “Estamos prontos para os entendimentos e desejamos que eles aconteçam com a presença e a participação da bancada federal”, informou o governador eleito ao site noticioso.
Segundo o MidiamaxNews, Puccinelli não quis comentar a afirmação do presidente Lula, feita ontem em Brasília, de que o governador Zeca do PT deveria atuar como interlocutor entre a Presidência e o governo peemedebista.
Intermediário - Ontem, logo após conversar com Lula e o governador Blairo Maggi (PPS-MT), no Palácio do Planalto, Zeca do PT informou, por telefone, à APn (Agência Popular de Notícias), órgão oficial de notícias do governo do Estado, que estaria pronto para ser a "ponte" no relacionamento entre Puccinelli e Lula, a partir de agora.
Zeca do PT, inclusive, informou que, chegando a Campo Grande, iria conversar com Puccinelli para começar, de fato, a aproximação do peemedebista com Lula, que poderia rumar, além da área administrativa, também para o campo político.
No contato que teve com a APn, Zeca do PT lembrou que o Planalto costura uma coalizão para apoiar o segundo mandato de Lula em que o PMDB figura como peça chave e, por isso, o interesse do presidente de se aproximar de Puccinelli.
Fátima News
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar