Caso os ministros não entreguem os cargos, a convenção, que discutirá se o partido sai ou fica na base aliada do governo, segue marcada para o próximo domingo. A ala governista do PMDB, no entanto, disse que não vai acatar a decisão da Executiva, pois não reconhece a legitimidade da reunião desta quarta-feira. Eles podem recorrer à Justiça para cancelar a convenção ou ainda esvaziar o encontro para que oposicionistas não consigam quorum.
O ministro Eunício de Oliveira, das Comunicações, não compareceu à reunião. Já o ministro da Previdência, Amir Lando, esteve no encontro, mas deixou o local no momento da votação.
A decisão foi uma derrota para o Palácio do Planalto que tinha a expectativa de obter a maioria na Executiva do PMDB e cancelar a convenção. Michel Temer disse que o partido não quer romper com o governo e que pretende manter a governabilidade, mas sem ocupar postos. Segundo ele, a sigla quer seguir um caminho próprio visando às eleições presidenciais de 2006.
Terra Redação
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