A Polícia Federal entregará o laudo sobre a autenticidade dos documentos de defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), as 11 horas desta terça-feira, 19, ao presidente do Conselho de Ética, senador Sibá Machado (PT-AC).
Renan é acusado de fraudar notas fiscais, recibos, guias de depósitos, cheques e GTAs relacionados às suas atividades agropecuárias. Ele alega ter faturado R$ 1,9 milhão nos últimos quatro anos com a venda de gado - verba que teria utilizado para pagar a pensão de sua filha de 3 anos com a jornalista Mônica Veloso.
Pressionado e sem um relator, Sibá adiou para quarta-feira, 20, a sessão que decidirá o futuro de Renan, com a justificativa também de que só receberá nesta manhã a perícia da PF. “Temos de estudar os papéis.”
O diretor da Secretaria de Controle Interno do Senado, Shalom Granado, iniciou na segunda-feira em Maceió o exame das atividades agropecuárias de Renan. “O que tiver de aparecer vai aparecer naturalmente”, afirmou ele, esquivando-se de comentar o fato de ter de investigar o presidente da Casa, seu superior hierárquico.
Uma equipe de seis peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) foi escalada pela Polícia Federal para virar a noite trabalhando na análise de todos os documentos relacionados à defesa de Renan.
Autorizada pelo Senado, a PF estendeu a investigação para a idoneidade das empresas que forneceram os documentos e constatou que alguns deles são frios. Concluiu também que algumas empresas são inidôneas.
Conjuntura
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar