O recado era para Tevez, o irrequieto atacante que decidiu brincar nos últimos minutos do tempo normal, logo depois do gol de Delgado que deixava a Argentina com a mão na taça pela 15ª vez. Parreira, em seguida, se recompôs, reconheceu que a emoção era grande e transferiu o sucesso para o jovem grupo que levou para o Peru. “Os jogadores ganharam confiança durante a competição”, lembrou. “A evolução foi natural.”
Parreira preocupou-se mais no primeiro tempo, quando a pressão argentina era maior. A marcação no meio-campo era um tormento. “Eles movimentavam-se muito, com qualidade, e isso dificultava o trabalho de Renato, Edu e Kleberson”, admitiu. “É uma equipe sempre difícil de marcar. Tínhamos de equilibrar as jogadas pelo meio.” Mas, como o empate havia chegado em cima da hora, preferiu não mudar. As alterações ficaram para o segundo tempo e foram mais táticas.
Parreira ‘contaminou-se’, de certa forma, pela empolgação de Zagallo. O coordenador da seleção, 73 anos, comemorou como garoto. E, para variar, viu indícios de sorte no resultado. “Brasil campeão ou Argentina vice têm 13 letras”, brincou.
Estadão
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