Hoje, os 1.500 sem-terra continuavam montando barracos na área pertencente à empresa Duke Energy, responsável pela geração de energia no rio Paranapanema. Eles ocupavam também uma área com lavoura de sorgo da fazenda, que tem 2 mil hectares. A plantação foi transformada em estacionamento para os carros e o trator com a carreta-tanque que abastece os acampados. A lavoura pertence a dois arrendatários da fazenda.
A estratégia do MST era montar o acampamento no terreno da empresa de energia para pressionar os donos da São Domingos, sem que ficasse caracterizada a invasão dessa propriedade. O advogado Coraldino Vendramini, que representa os arrendatários, disse que houve o esbulho possessório, agravado pela destruição parcial da lavoura.
Os sem-terra ocupam uma faixa da área cultivada e instalaram uma cancela na estrada de acesso. Vendramini vai entrar na segunda-feira com o pedido de reintegração de posse no Fórum de Pirapozinho. A Duke Energy também deve ir à Justiça para pedir a desocupação da área de segurança. A diretoria, em São Paulo, analisava o caso a partir das informações passadas pela gerência da Taquaruçu.
Estadão
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