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Brasil

Mais de R$ 1,3 mi investidos em escolas indígenas desde 2003

23 Dez 2004 - 13h32
A escola municipal Koinukunoen, entregue pelo Governo Popular no último dia 8, à comunidade da aldeia São João, no município de Porto Murtinho, fechou um ano de significativos investimentos do estado para melhorar os serviços de educação à população indígena de Mato Grosso do Sul.

A extensão inaugurada na aldeia vai beneficiar famílias terena, kadiwéu e kinikinau, etinia predominantes na reserva pertencente aos kadiwéu. A melhora na escola servirá para fortalecer a resistência, o resgate e a preservação da cultura kinikinau, que era considerada extinta. A unidade foi inaugurada pelo secretário de Estado de Educação, Hélio de Lima, que representou o governador Zeca do PT.

Em dois anos, o governo de Mato Grosso do Sul investiu R$ 1.320.568,29 em construções de escolas em aldeias indígenas, beneficiando centenas de índios de comunidades que vivem no estado. A Escola Indígena Marcolino Lili, na Aldeia Terena Lagoinha, no distrito de Taunay, em Aquidauana, foi a primeira unidade inaugurada nesse período, e já beneficia cerca de 240 alunos do ensino fundamental.

Com investimentos na ordem de R$ 274.073,00 provenientes do Estado e da União, pelo programa Fundescola, a escola possui quatro salas de aula, cozinha, dependências administrativas, conjuntos sanitários e dependências para hospedar o professor, além de uma ampla área coberta, totalizando uma área de 532 m2.

Outra escola construída para atender os povos indígenas foi a escola estadual indígena Aldeinha, na Vila Umbelina, em Anastácio, inaugurada em abril deste ano. A unidade recebeu R$ 315.371,70 em recursos para a obra que compreende quatro salas de aula, sala de professores, secretaria, sanitários, cozinha, refeitório, despensa, pátio coberto e quadra poliesportiva, além da cerca que fecha toda a extensão do terreno.

Além dessas unidades escolares, o governo do estado, através da Secretaria de Estado de Educação (SED), possibilitou o acesso mais democrático aos jovens das aldeia Taquapery, em Coronel Sapucaia, com a inauguração da escola Indígena Ñande Reko Arandu (R$ 278.580,50 mil); aldeia Mbokajá, no município de Caarapó, com a Escola Ñandejara (R$ 217.943,09); aldeia São João, no município de Porto Murtinho, com a escola Emi-Ejiwajegi - extensão Aquidabã (R$ 79,8 mil); e, ainda, a escola estadual indígena João Quirino de Carvalho Toghopanãa (R$ 154.800,00), que fica na comunidade Guató, a 300 km de Corumbá, no alto Pantanal.

“A construção de escola e extensões é uma iniciativa emblemática do compromisso que o Governo Popular tem com os povos indígenas. Sabemos que ainda há muito por fazer, mas os benefícios que essas unidades têm levado a várias crianças e adolescentes, que estão tendo melhores condições de aprendizado, com projetos pedagógicos diferenciados, contemplando a cultura indígena, é o incentivo que precisamos para ampliar essa oferta”, afirma o secretário de estado de Educação, Hélio de Lima.

Ações pedagógicas - A SED têm investido, também, em expansão do ensino médio, como na aldeia Córrego do Meio, localizada a 30 quilômetros de Sidrolândia, onde os adolescentes terão ensino médio regular, em substituição ao regime de alternância oferecido atualmente por uma extensão da escola estadual Sidrônio Antunes de Andrade.

Outra ação para favorecer a cultura indígena é a formação continuada aos professores, oferecida pela SED, para intensificar a proposta de ensino diferenciado, que privilegie o ensino bilíngüe, o calendário e a cultura indígena. Durante todo o ano, a secretaria realizou encontros presenciais com as diversas etnias que vivem em Mato Grosso do Sul para colaborar com a preservação de cada cultura.

Além disso, a criação do curso de Licenciatura Superior Indígena, o qual está com estudo do projeto político-pedagógico em andamento, se aprovado, será oferecido nos campi da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), a partir de 2005. Dividido em dois grupos, o curso superior indígena ser implantado em Dourados (para atender as etnias guarani e kaiowá) e em Aquidauana (guató, kadiwéu, kamba, kinikinau, ofaié e terena). Esse compromisso assumido pelo governo no 1º Congresso Estadual de Educação Indígena, ocorrido em junho deste ano, em Campo Grande.

Hélio de Lima observou a progressão alcançada pela educação escolar indígena nos últimos anos. De acordo com o censo de 2003, existem 28 escolas e 53 extensões que oferecem a educação escolar indígena no o estado. “Esse trabalho está consolidando as políticas da educação escolar indígena no estado, criando escolas, oferta de formação aos professores. Estamos encaminhando e efetivando as propostas de parceria das três esferas de governos para uma educação que respeite a diversidade que existe no nosso estado”, declara o secretário.
 
APn

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