A Interpol informou nesta terça-feira que Raimundo Romano, dono de uma das seis fábricas de caça-níqueis investigadas e um dos foragidos da Operação Xeque-Mate, foi localizado no México. Segundo a Interpol, ele também venderia caça-níqueis para o Chile e a Venezuela.
Raimundo aparece nas gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal durante as investigações da máfia dos caça-níqueis. Em uma delas ele comenta preocupado sobre um acidente ocorrido em maio, em São Paulo (SP), envolvendo o carro conduzido por Jamil Socker que, segundo a PF, é advogado das empresas que fabricam máquinas caça-níqueis.
No porta-malas foram encontrados R$ 38 mil em envelopes contendo uma relação com mais de cem nomes de delegacias e bingos de São Paulo. Confira abaixo trechos da gravação:
Xuli: O quê? Advogado das empresas?
Romano: Sofreu um acidente de carro e dentro do carro dele encontraram um monte de coisas erradas. Anotações, dinheiro etc e tal.
Xuli: Jamil sofreu um acidente de carro, ah? Tá, e aí?
Romano: E aí abriram o porta-malas dele e encontraram peça de máquinas, dinheiro, relatórios de pagamentos e tudo mais que ele estaria fazendo. Isso já deu manchete no Jornal Nacional.
Xuli: Mas o que aconteceu? Essa, "a" próprio, "a" próprio trabalhador está entregando as coisas.
Romano: Pois é, pois é.
Mídia Max
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