O segmento indústria de transformação foi o que mais abriu novas vagas
O setor industrial de Mato Grosso do Sul, composto pelas indústrias de transformação, de extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública, foi o responsável por 42% dos 3.177 postos formais de trabalho criado no mês de junho, ou seja, 1.335 novas vagas de emprego, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. Trata-se do quarto melhor resultado da série histórica para o mês de junho no Estado, ficando atrás somente dos saldos obtidos em junho dos anos de 2000, 2008 e 2004, quando foram geradas 3.854, 3.509 e 3.483 vagas, respectivamente.
Já na comparação com junho de 2009, constata-se que o saldo líquido de novos empregos cresceu 64%, quando o resultado foi de 1.937 novas vagas. No ano, em termos absolutos, quando comparado com as demais Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul apresentou a 12ª maior expansão, enquanto, em termos relativos, o Estado apresentou a 7ª maior expansão, equivalente a 5,31% sobre o estoque de empregos verificados ao fim de 2009, crescimento acima da média nacional e também do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Com o desempenho verificado em junho, o segmento industrial mantém sua elevada participação sobre o saldo total de empregos formais criados, no ano,
Adicionalmente, o resultado observado em junho, permitiu ao setor industrial de Mato Grosso do Sul alcançar o maior estoque de empregos formais já registrado em toda sua série histórica, superando maio de 2010, que era o maior até então. Indicando, deste modo, que nos últimos quatro meses ocorreram sucessivos recordes no estoque total de empregos no setor industrial. O saldo de novos empregos no segmento industrial, comumente, apresenta uma expansão acelerada até meados do ano, apesar da ocorrência de algumas oscilações de mês para mês.
Segundo o Radar da Fiems, logo após essa aceleração, o saldo apresenta em seguida uma acomodação nos meses de julho e agosto, voltando a registrar um comportamento crescente nos meses de setembro a novembro, porém com uma intensidade menor que a registrada no primeiro semestre. Por fim, em dezembro, é comum a ocorrência de ajustes adicionais na geração de novos
empregos formais no segmento industrial
Índice de Evolução
Ou seja, o índice verificado na Indústria apresenta um ritmo de expansão superior ao dos Serviços, Comércio, Agropecuária e Administração Pública em 17%, 29%, 33% e 46%, respectivamente. Em relação à igual mês do ano anterior, o índice de evolução do emprego formal na Indústria, Serviços, Comércio e Agropecuária elevou-se em 5,9%, 5,9%, 5,3% e 3,9%, respectivamente. Já a Administração Pública apresentou uma ligeira redução em seu índice, equivalente a 0,1%. Finalmente, quando a comparação se dá com o mês imediatamente anterior, os setores da Indústria, Serviços e Agropecuária apresentaram as maiores evoluções em seus índices, com expansão de 1,3%, 0,8% e 0,8%, respectivamente.