O Ministério da Saúde vai investir R$ 13 milhões nos próximos três anos em estudo nacional que vai avaliar a eficiência do uso de células-tronco do próprio paciente no tratamento de doenças cardíacas graves. O projeto terá três centros-âncora.
De acordo com o edital, cada um dos núcleos de pesquisa escolhidos ficará responsável por um tipo específico de cardiopatia. O Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras, do Rio de Janeiro, realizará o estudo com pacientes portadores de cardiopatia diladata, além de ser o coordenador geral da pesquisa no âmbito nacional.
Os outros dois centros selecionados também são da região Sudeste. O Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (USP) irá trabalhar com dados de pacientes que tiveram doença isquêmica crônica no coração. E o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai estudar o uso das células-tronco dos próprios pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio.
O objetivo principal da pesquisa idealizada pelo Ministério da Saúde é articular e ampliar os resultados já conhecidos em trabalhos realizados com células-tronco de forma isolada. Uma das aplicações dessas pesquisas será testar a viabilidade da substituição das cirurgias cardíacas pela terapia celular.
A estimativa do ministério, que deve liberar até o fim do ano R$ 5 milhões para o início dos estudos, é que 1,2 mil pacientes participem da pesquisa nacional. E, segundo a Agência Fapesp, os responsáveis pelo trabalho terão que decidir, ainda, como será feito o estudo na área de cardiopatia chagásica. Nenhuma das instituições inscritas receberam a qualificação dos responsáveis pela seleção para participar dessa parte da pesquisa.
Terra Redação
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