Agora, os dirigentes terão dois meses para preparar a defesa das acusações de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Neste período, será instaurada uma auditoria no clube, que vai examinar todas as contas desde a chegada da MSI no clube, em 2004. Alexandre Husni, vice-presidente do Conselho Deliberativo, vai liderar a comissão de fiscalização.
Ao final destes 60 dias, uma nova reunião do Conselho será marcada para que ambos façam oficialmente a sua defesa. A seguir, uma nova assembléia, desta vez com a presença dos sócios do clube, que terão direito a voto, decidirá se eles ficam ou se definitivamente serão afastados.
Caso a segunda opção seja a escolhida, são duas as alternativas: o vice-presidente Clodomil Orsi, que seguirá como presidente até que a investigação acabe, pode completar o mandato de Dualib até janeiro de 2009 ou então, marcar novas eleições, como quer a oposição.
Na saída após a reunião, o presidente do CORI (Conselho de Orientação Fiscal), Antonio Roque Citadini, disse que a situação para o presidente Alberto Dualib é praticamente irreversível. “Ele, como qualquer cidadão, tem o direito de se defender, mas pelas acusações da Justiça Federal, dificilmente ele vai se safar”, afirmou o dirigente, um dos cotados para assumir a presidência do clube.
Dos cinco votos favoráveis à permanência da dupla Dualib-Nesi Curi no Parque São Jorge, dois foram de filhos e um do neto do agora ex-presidente.
Gazeta Esportiva
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