O Norte do Ceará registrou pouca chuva neste ano. Em muitas propriedades, as lavouras não se desenvolveram e os carros-pipa têm que ajudar no abastecimento das famílias.
O agricultor Raimundo dos Santos passou os primeiros meses do ano semeando a esperança de um bom período de chuva. Agora, colhe decepção. "Perdi tudo: milho, feijão, arroz. Foi tudo perdido."
No município de Paramoti, a safra de milho sofreu perda de 68% e a de feijão, 55%. "Nosso município depende, basicamente, de agricultura de subsistência, agricultura familiar. Então, foi uma perda tremenda para população rural", afirma o secretário municipal de Agricultura, Paulo Sérgio Santos
Os prejuízos devem ser amenizados pelo seguro-safra. Cento e setenta mil trabalhadores rurais cearenses estão cadastrados para receber, a partir de agosto, ajuda financeira de cinco parcelas de R$ 110,00.
A falta de chuva também antecipou uma imagem típica dos últimos meses do ano: carros-pipa abastecem quase 180 mil pessoas no Sertão do estado.
O Ministério da Integração Nacional já reconheceu a situação de emergência em 27 municípios do Ceará.
G1
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