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Brasil

Arroz transgênico pode virar vacina anticólera

11 Jun 2007 - 17h36

 

Uma nova vacina feita com base em arroz poderá dar aos países em desenvolvimento um tratamento barato e eficaz contra a cólera, informaram nesta segunda-feira cientistas japoneses. Ao contrário das injeções convencionais contra a cólera, que precisam ser refrigeradas até a inoculação, a vacina de arroz geneticamente modificado pode durar vários anos à temperatura ambiente.
Isto tornará o tratamento experimental não só mais barato, mas também mais fácil de distribuir em locais afetados pela cólera, como África, América Latina e algumas partes da Ásia. Os custos da chamada "cadeia de frio" podem rondar os US$ 200 milhões a US$ 300 milhões ao ano, segundo os autores do estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

"As vacinas baseadas em arroz oferecem uma estratégia muito prática e efetiva do ponto de vista dos custos para vacinar oralmente grandes populações contra infecções da mucosa, inclusive as causadas por ato de bioterrorismo", afirmaram. Em testes preliminares feitos em ratos, a nova vacina gerou uma imunidade superior de "dois níveis", provocando a resistência normal do corpo, mas também anticorpos nas mucosas de nariz, boca e trato urinário.

A equipe japonesa criou a vacina inserindo parte da bactéria da cólera, o Vibrio cholerae, na planta de arroz Kitaake. O arroz transgênico foi dado como alimento para os ratos, em forma de pó. Provas posteriores mostraram que os ratos desenvolveram imunidade à variedade do cóleta, que habitualmente se transmite pela comida ou água contaminadas.

A doença infecciosa causa diarréia aguda, que pode provocar desidratação e choque. Se o doente não for tratado com soluções orais de reidratação, pode morrer. Os sistemas modernos de tratamento de águas residuais fazem com que a doença não seja mais um problema nos países desenvolvidos, mas ainda mata centenas de pessoas nos países pobres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa foi chefiada por Tomonori Nochi, do Instituto de Medicina da Universidade de Tóquio.

 

 

Terra Redação

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