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Arquivo revela que CIA quis usar mafiosos para matar Fidel

26 Jun 2007 - 17h15
A agência americana de inteligência (CIA) divulgou na internet centenas de documentos secretos que revelam atividades ilegais da agência, incluindo um plano para assassinar o presidente cubano Fidel Castro com a ajuda de mafiosos.

Os arquivos revelam que, em 1960, a CIA recrutou Robert Maheu, ex-agente do FBI (polícia federal americana), para se aproximar do mafioso Johnny Roselli. Roselli o apresentou a mafiosos ligados a Momo Giancana, o sucessor do famoso mafioso Al Capone em Chicago.

A CIA teria dado seis pílulas de veneno aos mafiosos, que tentariam convencer cubanos ligados a Fidel a colocá-las na comida do presidente.

Parte do plano, que acabou abortado em 1961 devido à tentativa de invasão da Baía dos Porcos, já havia sido revelada pelo jornalista Jack Anderson, em 1971.

"Jóias da Família"

Entre os textos divulgados no site da CIA a partir desta terça-feira está a série de documentos conhecidos como "Jóias da Família", que detalha alguns dos piores abusos e atividades ilegais cometidos pela agência entre os anos 50 e 70.

Na semana passada, ao anunciar a abertura dos arquivos, o diretor-chefe da CIA, general Michael Hayden, disse que os documentos eram "desagradáveis, mas são parte da história da CIA".

A coleção "Jóias da Família" reúne mais de 700 páginas de respostas de funcionários da CIA à diretriz decretada em 1973 pelo então diretor da agência, James Schlesinger.

Preocupado com o envolvimento da CIA no escândalo de Watergate, Schlesinger pediu que todos os diretores da agência o informassem de qualquer atividade praticada pela CIA que desrespeitasse os preceitos legais da agência.

Os documentos divulgados agora revelam complôs de assassinatos, espionagem em território americano, grampos e seqüestros.

Outros incidentes relatados são a prisão de Yuriy Ivanovich Nosenko, desertor do serviço de inteligência soviético KGB, nos anos 60, e o uso de grampos e vigilâncias contra jornalistas, incluindo o colunista Jack Anderson.

Outra série de documentos, conhecidos como CAESAR-POLO-ESAU, contém uma série de 11 mil páginas de análises feitas entre 1953 e 1973 sobre a política interna na União Soviética e na China e as relações sino-soviéticas. Uma das análises afirma que o governo soviético fez um remanejamento apressado de cargos de alto escalão meses após a morte de Josef Stalin, em 1953, para evitar "pânico e desordem".

 

 

 

BBC Brasil

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