A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) concedeu, nesta quinta-feira (27), anuência prévia para a fusão das empresas Oi e Portugal Telecom (PT).
Trata-se da união entre o maior grupo de telecomunicações do Brasil e a líder do mercado em Portugal.
A aprovação, porém, foi condicionada à apresentação e comprovação de certificados de regularidade fiscal das empresas, além do banco BTG Pactual que deverá entregar o documento caso confirme sua participação no negócio.
De acordo com a Anatel ainda não está clara a posição que o banco ocupará neste processo -podendo ser acionista ou apenas gestor do fundo.
Em janeiro deste ano, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também aprovou a operação. Aval que já foi concedido pela Autoridade da Concorrência (em Portugal).
A fusão entre as teles foi anunciada em outubro de 2013 e cria uma operadora com mais de 100 milhões de clientes e quase US$ 19 bilhões de vendas anuais.
A união dá origem à holding CorpCo, multinacional, com sede no Brasil e que concentra as operações das empresas brasileiras, de Portugal e da África.
As ações das empresas serão negociadas na bolsa de São Paulo, Nova York (Estados Unidos) e de Lisboa (Portugal).
O aumento de capital, segundo o relator do processo na agência reguladora, Rodrigo Zerbone, pode chegar a R$ 14 bilhões.
A Anatel também determinou que a área técnica da agência acompanhe a situação do controle acionário pós-fusão, já que esses papéis tendem a ficar pulverizados em um primeiro momento, não havendo mais um bloco de controle predefinido.
Mais cedo, a assembleia de acionistas da Oi aprovou plano de aumento de capital da companhia e laudo de avaliação de ativos da Portugal Telecom, dentro do processo de fusão das duas companhias.
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