Com um caso registrado no ano passado em Dois Irmãos do Buriti, distante 83 quilômetros da Capital, a Febre Maculosa foi assunto de um alerta divulgado esta semana pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Conforme o documento, uma das formas de contágio é o contato com o carrapato que se hospeda em um animal infectado como a capivara, por exemplo.
Paulo Mira Batista é coordenador de zoonozes da secretaria e explica que o alerta tem o objetivo de chegar até a sociedade médica, já que identificar a doença é tarefa complicada em razão dos sintomas serem parecidos com os de outras doenças.
De acordo com o documento, a bactéria causadora da doença é a Rickettsia rickessi que infectos animais novos. Roedores como a capivara e os gambás são hospedeiros mais frequentes da Febre Maculosa. A alta taxa de morte, entre 40% e 80% dos humanos infectados, é um fator que leva a doença a ser considerada grave.
Batista conta que o contágio humano não é simples, o carrapato precisa picar o animal infectado e depois picar o homem. Para que a bactéria seja transmitida para o ser humano, o tempo de contato do parasita com o corpo deve ser superior a 4 horas.
“Nós temos um risco baixo de transmissão porque em Campo Grande só foi encontrado um carrapato infectado, não existem casos de humanos aqui. O único caso do ano passado foi em Dois Irmãos do Buriti”, diz.
Apesar da grande população de capivaras na Capital, a secretaria afirma que não há risco de epidemia na cidade, mas que os médicos precisam ficar atentos aos sintomas. Entre eles estão febres repentinas, cefaléia, dor muscular e a picada do carrapato.
A dificuldade de diagnóstico da doença é amenizada pela facilidade em tratá-la. Geralmente são usados antibióticos que existem no país, mas em casos mais graves o paciente precisa ficar internado. O tempo médio para a cura é de 7 dias.
Números – Em todo o país, de acordo com a nota técnica da secretaria que apresenta dados do Ministério da Saúde, foram confirmados 131 casos de Febre Maculosa em 2012. A taxa de letalidade ficou em 40%.
No ano passado, o número caiu para 67 casos e 25 pessoas morreram. Apesar de o último caso de Mato Grosso do Sul ter sido registrado em Dois Irmãos do Buriti, a primeira vez que a doença apareceu no Estado um campo-grandense foi infectado.
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