Desde o início do ano, o Governo do Estado repassou, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), recursos da ordem de R$ 132.078.852,41 em transferências diretas para o Fundo Municipal de Saúde de Campo Grande, destinadas ao custeio de serviços como SAMU, Assistência Farmacêutica, UPA, hospitais, Agentes Comunitários de Saúde, saúde bucal, prevenção e combate à Covid-19 e outros.
A manutenção regular do aporte financeiro para os municípios de Mato Grosso do Sul é determinação da gestão estadual. “Essa foi uma das missões que nos foram delegadas pelo governador Reinaldo Azambuja com o objetivo de, em parceria com os municípios, ofertar saúde de boa qualidade aos cidadãos sul-mato-grossenses”, explica o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Sendo referência estadual para diversos serviços de alta complexidade, Campo Grande recebe pacientes de diversas regiões do Estado. A regularidade dos repasses financeiros para os municípios de todas as regiões tem o objetivo, também, de desafogar a capital. “Trabalhamos para reorganizar a atenção básica e a assistência hospitalar, a fim de que gradativamente boa parte desses usuários possam ser atendidos em seus municípios de origem”, salienta o secretário.
Do valor global de R$ 132 milhões, um dos itens mais expressivos é o valor repassado pelo Governo do Estado para custeio das UPA’s (Unidades de Pronto Atendimento) de Campo Grande: R$ 11,2 milhões. Já a Santa Casa de Campo Grande recebeu, no mesmo período, R$ 27,4 milhões. Como forma de apoio do Estado às ações em saúde, a capital conquistou um repasse de R$ 18,7 milhões desde o começo deste ano. Na cota-parte da receita do FIS (Fundo de Investimento Social/Saúde), houve uma transferência estadual, para o Município, de R$ 18,3 milhões.
Como forma de incentivo salarial aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), houve o pagamento de R$ 8,5 milhões, depositados no Fundo Municipal de Saúde da capital. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) obteve R$ 2,8 milhões. A soma dos repasses mensais para o Fundo de Assistência Farmacêutica de Campo Grande, por sua vez, soma R$ 2 milhões.
Para pagar o atendimento no Hospital do Câncer Carmem Prudente, o Estado repassou, desde janeiro, R$ 1 milhão na rubrica HF/SUS, além de mais R$ 1 milhão para quitar a produção, R$ 7,1 milhões para custeio e R$ 5 milhões como forma de incentivo. Para o Hospital Universitário da Universidade Federal (UFMS) foram destinados R$ 3 milhões. A saúde mental, por sua vez, obteve um aporte de R$ 457,8 mil e a saúde bucal, R$ 271,7 mil, enquanto o sistema penitenciário recebeu R$ 268,4 mil, e o Programa Estratégia de Saúde da Família obteve repasses de R$ 5,4 milhões.
Destinados à Maternidade Cândido Mariano, foram R$ 2,3 milhões. O Hospital São Julião também recebe recursos estaduais, e neste ano os investimentos chegaram a R$ 2,4 milhões, mais R$ 80 mil no setor de odontologia, R$ 1,5 milhão para custeio de leitos e R$ 700 mil para custeio de tratamento oftalmológico.
A Santa Casa de Campo Grande tem apoio financeiro do Governo do Estado para a prestação de diversos serviços. Para a OPO (Organização de Procura de Órgãos), foram R$ 300 mil, este ano; para o setor de Trauma, R$ 7,7 milhões; na rubrica “Financiamento”, a instituição obteve mais R$ 7,5 milhões; e como forma de incentivo, foram mais R$ 11,8 milhões. No total, foram R$ 27.404.487,17.
Para o Centro Especializado em Reabilitação (CER) foram destinados R$ 448,54 mil; o Fundo para Atender Unidade de Acolhimento Adulto obteve R$ 162,5 mil, enquanto a Oficina Ortopédica Itinerante, R$ 46 mil; o Incentivo ao Serviço Residencial Terapêutico, R$ 130 mil; e Consultório na Rua, R$ 177,4 mil. O incentivo para o hospital Nosso Lar foi de R$ 1,2 milhão, enquanto a APAE conquistou R$ 2,7 milhões. Para custeio de ações de prevenção e contenção ao coronavírus, Campo Grande recebeu R$ 3,5 milhões do governo estadual.
Ricardo Minella, SES
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