Desde ontem, quando foi comemorado o Dia Internacional do Farmacêutico, profissionais em todo o país já podem receitar medicamentos que não exigem prescrição médica. A resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Com a nova regulamentação, os farmacêuticos vão poder receitar, por exemplo, analgésicos, medicamentos tópicos e fitoterápicos.
De acordo com os profissionais da área, a medida vai aproximar mais os clientes dos farmacêuticos. Para a farmacêutica Ieda Paiva, esse tipo de medicamento é mais utilizado em datas sazonais. Ela afirma que eles sempre estiveram preparados para fazer esse tipo de indicação.
“Aqui em Dourados temos um clima propício para que alguns tipos de doenças se propaguem. São casos que não exigem uma consulta. Com a liberação para receitar determinados remédios para as pessoas, vamos evitar que elas tenham que procurar uma unidade de saúde em busca de uma receita médica”, disse a farmacêutica.
Ieda lembra, ainda, que isso não dará direito ao farmacêutico de passar qualquer tipo de remédio às pessoas e ignorar a ida ao médico. “Sempre vamos indicar algo dentro da nossa capacidade e explicar que se não houver melhoras que ela procure um médico. Nós não vamos substituir este profissional”, ressaltou.
Para a farmacêutica e coordenadora do Curso de Farmácia da Unigran, Letícia Castellani, a medida adotada pelo governo vai formalizar o que já era um hábito nas farmácias.
“É comum que as pessoas busquem um farmacêutico para utilizar determinado medicamento. Agora, essa ação do profissional não será apenas verbal e sim formalizada. Isso vai gerar ainda mais responsabilidade para o farmacêutico”, enfatizou Letícia Castellani.
De acordo com a professora, todo o medicamento oferece riscos, mas os profissionais saem preparados das universidades para atuar com esse tipo de perigo. Ela explica, ainda, que essa é uma área onde o profissional passa por anos de estudo e aperfeiçoamento.
“O farmacêutico tem o total conhecimento das composições dos remédios, seus efeitos e benefícios. Por isso, esta medida vai ampliar nossa área de atuação, o que é um avanço para a classe”, conclui a coordenadora.
A regulamentação foi aprovada pelo CFF nove dias depois do Congresso Nacional aprovar os vetos feitos por Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico. A lei prevê que o ato de prescrever tratamentos não é exclusiva para formados em Medicina. O Conselho Federal de Medicina (CFM) ainda não se pronunciou sobre a medida.
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