Já há especulações nos bastidores da política sobre renúncia do prefeito Alcides Bernal (PP), diante da certeza de que o processo aberto pela Câmara de Campo Grande resultará em cassação. Essa possibilidade foi apontada hoje, por exemplo, pelo presidente regional do PSD e dono do grupo Correio do Estado, Antônio João Hugo Rodrigues.
“O ainda prefeito Alcides Bernal avisou o secretariado que pode renunciar, para que se evite a cassação e a perda de direitos políticos”, afirmou Antônio João, através de postagem no Facebook. Em seguida manifestou seu regozijo com a informação: “Benza Deus!”.
Na Câmara de Campo Grande, porém, os vereadores não acreditam que Bernal tome essa medida, pelo menos não até que a Comissão Processante conclua seus trabalhos, possivelmente em meados de dezembro. Uma das vereadoras que faz dura oposição a Bernal, Grazielle Machado, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, descrê na possibilidade de renúncia e negou até saber sobre especulações a respeito. “Não chegou ao meu conhecimento. Eu não tenho essa informação”, disse.
Instada a opinar se a renúncia de Bernal não seria positiva por resolver com brevidade a crise política municipal, Grazielle Machado declarou: “Olha, o tamanho da lesão já é bastante grande. Não sei se seria bom”. Concordou, porém, que se Bernal optar pelo caminho da renúncia se livrará apenas da Comissão Processante, por perda de objeto, mas não do processo judicial já instaurado com a ação do Ministério Público Estadual.
Mesmo aliados do prefeito Alcides Bernal, não acreditam que o prefeito renuncie ao mandato na Capital. É o caso do senador Delcídio do Amaral (PT), que apoiou Bernal no segundo turno da eleição do ano passado. Indagado se ouviu falar na possível renúncia de Bernal, Delcídio respondeu: “Não ouvi falar. E mesmo que ouvisse, eu não acreditaria”.
Delcídio admite que seria uma saída mais rápida para a crise política vivida pela cidade, porém não vê no comportamento do prefeito a menor intenção de renúncia. “Ele não vai fazer isso, até porque pelo que tenho visto o prefeito está questionando as razões legais que levaram à Comissão Procesante, e dizendo que as denuncias não são consistentes juridicamente”, afirmou o senador petista. “Sinaliza que vai para batalha judicial”, emendou.
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