Condenado no julgamento do mensalão e preso desde novembro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares obteve na noite desta quinta-feira direito a trabalhar fora da cadeia. Ele é o primeiro mensaleiro petista a conseguir a autorização, que pode beneficiá-lo com a redução da pena de oito anos e 11 meses de prisão, dos quais seis anos e oito meses em regime semiaberto por corrupção ativa – os dois anos e três meses restantes, por formação de quadrilha, dependem do julgamento dos chamados embargos infringentes.
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O juiz Bruno André Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Brasília, permitiu que o petista trabalhe na Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade sindical em que ele já atuou. Delúbio vai receber 4 500 reais por mês para assessorar a direção nacional da CUT. Na decisão, o juiz disse que o trabalho externo, "além de ser fundamental para a ressocialização do sentenciado", "é compatível com o regime semiaberto". "Não é muito lembrar que a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do(a) reeducando(a) antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado", observou o magistrado.
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Até o momento, dos dez condenados no processo do mensalão a cumprir pena em regime semiaberto, sete pediram para trabalhar fora da cadeia. Três mensaleiros conseguiram o benefício: os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Romeu Queiroz (PTB-MG), além de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL,(atual PR).
O ex-ministro José Dirceu também pediu a autorização de trabalho externo. Inicialmente, tentou trabalhar como gerente de um hotel em Brasília, chegou a ser contratado, mas desistiu após a revelação de que ele registrou no Panamá uma filial de sua consultoria no mesmo endereço da empresa Morgan & Morgan, que disponibiliza laranjas para firmas estrangeiras – entre elas a Truston International, proprietária do mesmo hotel que ofereceu emprego a Dirceu.
Agora, ele quer trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Justiça, entretanto, ainda não se manifestou sobre o pedido do ex-ministro da Casa Civil, apontado como líder do esquema do mensalão.
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