Presa nesta segunda-feira por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a ativista bolsonarista Sara Winter já pertenceu à organização feminista Femen, da Ucrânia. Ela chegou a criar uma célula do grupo no país, após passar por treinamento em Kiev para representar a organização no Brasil.
Depois, no entanto, Sara mudou suas posições. Entre abril e outubro do ano passado, atuou como coordenadora-geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Ministério da Família, Mulheres, e Direitos Humanos, por indicação da ministra Damares Alves, com quem compartilha bandeiras contra o feminismo e o aborto.
A ativista disputou uma vaga de deputada federal no Rio pelo DEM, teve 17.246 votos e não foi eleita. Ela foi expulsa do partido no início deste mês. Desde que não conseguiu ser eleita, ela aposta na radicalização em seus canais pelas redes sociais, onde diz andar escoltada por seguranças armados e defende que membros do STF "sejam removidos pela lei ou pelas mãos do povo". Ela também costuma publicar fotos segurando armas e diz que "atira muito bem".
Sara Fernanda Giromini, como se chama na realidade, foi presa na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal (PF) em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes. A prisão é temporária, com duração de cinco dias. A prisão ocorreu no âmbito de um inquérito aberto em abril para investigar a organização de atos contra a democracia.
Sara Winter foi expulsa do DEM Foto: Reprodução / Twitter
Sara é uma das líderes do movimento bolsonarista "300 do Brasil", que mantinham um acampamento na Esplanada dos Ministérios, desmontado no sábado pela Polícia Militar. No mesmo dia, eles chegaram a tentar invadir o Congresso Nacional, mas sem sucesso. À noite, o grupo fez um ato disparando fogos de artifício em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Ela também é investigada no inquérito das fake news, sob suspeita de ameaça aos ministros do STF, e foi alvo de busca e apreensão. A PGR encaminhou o material da investigação sobre ela à Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) há duas semanas, depois que Sara publicou vídeo com ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, que também é relator desse inquéritos e autorizou a busca e apreensão.
Liderado pela ativista, o “300 do Brasil” divulgou manifestos sugerindo o uso de táticas de guerrilha para “exterminar a esquerda” e “tomar o poder para o povo”. O nome é uma referência aos 300 de Esparta, história em quadrinho que virou filme baseado na batalha de Termópilas, em 480 A.C., em que 300 espartanos lutaram até a morte contra o exército persa. Criado em abril, quando a ativista começou a recrutar voluntários num grupo do aplicativo Telegram, o grupo soma 3,2 mil participantes.
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